Atletas Paralímpicos participam de premiação em olimpíada escolar
Os competidores também participaram do lançamento do Setembro Amarelo no Colégio Adventista de São José dos Pinhais
Diante do sucesso do Brasil nas Paralimpíadas Tóquio 2020, o Colégio Adventista de São José dos Pinhais trouxe uma experiência diferente para os alunos. Na última quinta-feira (02), os esgrimistas de cadeira de rodas Sandro Colaço, Clodoaldo Zafatoski, Rodrigo Massarautt e Karina Maia estiveram presentes no encerramento do bimestre esportivo dos estudantes. Os competidores paralímpicos entregaram medalhas de ouro para todos os alunos, prestigiando o esforço e desempenho de cada um deles. Os convidados ainda fizeram uma demonstração do esporte e apresentaram palestras sobre suas experiências e superação na área.
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Durante os bimestres, a professora de Educação Física, Franciele Goméz, trouxe um projeto de imersão e diversidade esportiva para os alunos do Ensino Fundamental I e Infantil. A iniciativa buscou incentivar os alunos a conhecerem outras modalidades esportivas e a valorizar o esporte brasileiro desde a infância. A professora conta que a experiência marcou positivamente seus alunos. “Nós temos tratado em nossas aulas com as crianças a questão da superação. Mesmo que você tenha dificuldade, você pode conseguir, e do seu próprio jeito!”, ressalta.
Além de motivar os futuros esportistas, os atletas ainda participaram do lançamento do Setembro Amarelo, mês de conscientização e prevenção ao suicídio. Reforçaram a importância da saúde mental e também do bem-estar físico. A programação trouxe discussões quanto a necessidade dos alunos se abrirem e compartilharem suas dores e angústias, em busca de ajuda profissional.
O esgrimista paralímpico Sandro Colaço conta que participar desses eventos o torna mais feliz e revigora o seu trabalho como atleta. “Foi muito marcante para mim. Pude retomar aquela alegria de poder fazer algo e ser uma inspiração, falando com as crianças que elas podem fazer o que quiserem, desde que tenham determinação”, conta. Os esgrimistas fazem parte da Associação dos Deficientes Físicos do Paraná (ADFP), que já enviou atletas para seis Paralimpíadas.