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Igreja Adventista recebe homenagem da prefeitura municipal de Monsenhor Paulo, no sul de MG

Conheça a história de Suzana Faustino, que representou a Igreja durante esta homenagem Durante o período de pandemia, não foram poucos os casos que escutamos, lemos e assistimos de pessoas que se mobilizaram em favor de seu próximo. Na maioria das ve...


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Conheça a história de Suzana Faustino, que representou a Igreja durante esta homenagem

Jovens adventistas participam de mutirões de arrecadação de alimentos, em ajuda aos necessitados (Foto: Divulgação)

Durante o período de pandemia, não foram poucos os casos que escutamos, lemos e assistimos de pessoas que se mobilizaram em favor de seu próximo. Na maioria das vezes, o ajudado foi até mesmo um desconhecido. E apesar de o mundo viver um momento tão delicado como este, notícias mostram que foram inúmeras as iniciativas de pessoas que se uniram para ajudarem umas às outras.

Entretanto, para algumas pessoas, ajudar o próximo não foi uma novidade, na pandemia. Exemplo disso é a história de Suzana Faustino, que durante toda a sua vida sempre teve o hábito de aliviar as necessidades físicas das pessoas ao seu redor. Atualmente, Suzana é diretora de um grupo onde se reúne a Igreja Adventista do Sétimo Dia, em Monsenhor Paulo – MG.

Desde criança, Suzana conta que foi ensinada a ajudar as pessoas: “Eu cresci vendo minha mãe ajudar pessoas. Eu morava em São Gonçalo do Sapucaí, e me lembro de meninos de rua que toda tarde iam pra jantar em minha casa. Quando eu tinha 10 anos morei com minha avó. Na escola fizeram um movimento para arrecadar fundos para missionários da Igreja Católica. Eu era Católica, na época. Tinha um cartão que anotava o nome dos doadores. Me lembro que fui eu quem arrecadou o maior valor. Eu já era recoltista com 10 anos”.

Suzana Faustino é ativa nas programações de sua igreja, em Monsenhor Paulo (Foto: Divulgação)

E o exemplo que Suzana recebia em casa foi o suficiente para que, ao crescer, procurasse alguém para se casar que tivesse este mesmo espírito solidário. “E quando me casei, meu marido tinha um histórico semelhante. Então, naturalmente continuamos a ajudar pessoas dentro das nossas possibilidades. Muitíssimo antes de se falar em Mutirão de Natal, a família de meu marido já fazia distribuição de Natal em São Gonçalo do Sapucaí. E eu e meu marido chegamos a fazer também aqui em Monsenhor Paulo”, conta. E com os filhos do casal não foi diferente. “Mas meus filhos têm o mesmo espírito ajudador, altruísta. E o que faço hoje, faço com a ajuda de minha filha, Nara, e o apoio das irmãs da Igreja. A igreja promove. Minha filha e eu motivam os membros e a maior parte deles colabora ou participa do projeto”, explica Suzana.

O marido de Suzana faleceu em 2014, mas ela conta que em seus últimos momentos, sua preocupação era orar pelos filhos e conseguir

Família de Suzana em última foto com seu esposo (Foto: Divulgação)

possíveis doadores para o término da construção de uma igreja. Até hoje, são incontáveis as pessoas que já foram ajudadas por esta família, e durante a pandemia o trabalho apenas continuou. Este é um Ministério Pessoal de Suzanna: arrecadar e doar roupas, sapatos, alimentos, produtos de higiene, ajudar em construções, dar lugar a desabrigados e motivar as pessoas ao seu redor a fazerem o mesmo.

Suzana também explica que, apesar de sua vida solidária, nada seria o mesmo se não tivesse o apoio dos membros da Igreja Adventista de Monsenhor Paulo. Com o seu incentivo, os membros se animam, se mobilizam e fazem toda a diferença para a comunidade em que vivem.

Como reconhecimento, a prefeitura municipal de Monsenhor Paulo homenageou a Igreja Adventista do Sétimo Dia com Suzana como representante, com um agradecimento especial.

E como incentivo, ela finaliza: “Não tenho nenhuma pretensão de ser mais ou melhor. Mas compartilho meu relato para, quem sabe, influenciar pessoas a escreverem suas histórias e ajudarem, porque sei que existem muitas histórias que podem influenciar pessoas a servirem despretensiosamente também”.