Na Igreja Adventista do Sétimo Dia são chamados colportores os missionários que desenvolvem seu ministério vendendo publicações de conteúdo religioso e relacionados à saúde e à vida familiar.

Com o tema A Última Chamada, o Concílio de Publicações reuniu em Imperatriz 40 colportores permanentes que trabalham na região sul do Maranhão. O encontro é realizado anualmente com o objetivo de capacitá-los e motivá-los para o trabalho.

Realizada nos dias 1 a 3 de fevereiro, a edição deste ano incluiu a participação dos cônjuges de cada colportor. A proposta era evidenciar a importância do apoio da família no desempenho dessa função. É o que explica o pastor Elielson Junior, líder da área de Publicações na região: "Esse encontro quer mostrar que a colportagem evangelística é um ministério e que o chamado de Deus é para a família. Portanto, o apoio do companheiro é muito importante para o sucesso no trabalho cada colportor."

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O conteúdo apresentado no concílio foi bastante abrangente. Além dos momentos espirituais e da apresentação do plano de trabalho para 2021, foram tratados outros temas certamente necessários no cotidiano dos participantes. As palestras ministradas pela psicóloga Leidiane Amaral e pelo especialista em performance Ricardo Sanfer trataram de assuntos relacionados à família, treinamento teórico e prático de abordagem e relacionamento com clientes. Foram palestrantes ainda o líder de Publicações para a região Norte do Brasil, pastor Ivan Nascimento, e sua esposa Liliane Nascimento, que é líder da Área Feminina da Colportagem na mesma região.

 

Seguindo a proposta de destacar o papel da família, foi realizada uma cerimônia de renovação de votos matrimoniais para os casais. Esse foi um momento diferente e de muita emoção. Para Simone Benevides, colportora há 11 meses, as palestras e treinamentos a motivaram a buscar um nível de excelência em seu trabalho. Mas participar da renovação de votos com seu esposo foi o que mais a marcou. "Para mim foi emocionante participar da renovação de votos, algo inédito na história da colportagem. Além disso, os seminários trouxeram uma nova perspectiva da vida a dois dentro desse ministério", destaca Simone.

Do mesmo modo, outro momento importante do concílio foi a cerimônia de licenciamento de três participantes. Depois de atuarem por no mínimo seis meses e de serem avaliados, eles agora deixaram de ser aspirante a colportores e receberam uma licença oficial que os habilita para a continuidade do trabalho.