Trabalho conjunto de Pequeno Grupo e Missão Calebe reforma casa de família
Reuniões para estudar a Bíblia mudaram realidade de moradores locais
Samambaia Sul, DF... [ASN] A doméstica Josenilde Pereira mora com os dez filhos em uma pequena casa em Samambaia Sul, no Distrito Federal. Apesar de estar escondido entre as outras residências, nas últimas semanas o local não passou despercebido pela vizinhança, já que ali se transformou em um verdadeiro canteiro de obras.
Em uma ação conjunta do pequeno grupo de estudos da Bíblia que suas filhas frequentam, do projeto Missão Calebe e dos membros da Igreja Adventista da localidade, a residência teve as paredes rebocadas e pintadas, ganhou pisos novos e um portão mais reforçado. Todo o material chegou por meio de doações e a mão de obra veio de um esforço conjunto.
O vizinho da família, José Silva, acompanhou do portão de sua casa o trabalho do grupo. Surpreso com a iniciativa e participação de tantos jovens, elogiou a ação. “Parabéns por estarem ajudando as pessoas da nossa comunidade. Dificilmente alguém se ofereceria para ajudar, assim como eles estão fazendo”, afirma.
Entretanto, outros vizinhos de Josenilde também são beneficiados com a reforma por meio dos projetos da Igreja. Coordenadas pela técnica em enfermagem Mara de Jesus e a estudante Beatriz Litig, toda sexta-feira, aproximadamente 50 crianças da comunidade se reúnem no pequeno grupo para estudar a Bíblia.
A iniciativa começou com a participação dos adultos, que eram maioria, na sala, enquanto as poucas crianças se reuniam em um cômodo menor. Com o tempo, foi necessário inverter as posições porque os pequenos se tornaram maioria. Hoje, eles se encontram duas vezes por semana em uma parte da casa, que foi reformada para melhor acomodar o grupo.
E o resultado desse trabalho também é percebido fora do portão. Mara explica que o trabalho com as crianças tem modificado o comportamento dos moradores. O local perto da casa onde é realizado o pequeno grupo era ponto de encontro para uso de bebidas alcoólicas e fumo, sempre acompanhado de música alta. “Com o tempo, eles pararam e passaram a respeitar, por causa do trabalho social que a gente faz com as crianças”, explica.
Emocionada, ela conta que muitos participantes não têm o que comer em casa e vem até o encontro para receber o lanche servido após as atividades. “Todo o trabalho vale a pena quando pensamos que podemos ensinar e dar um futuro melhor para elas, suas famílias e nossa comunidade”, conclui Mara. [Equipe ASN, Liane Prestes]