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Universitários adventistas participam de projetos sociais durante as férias

Universitários adventistas participam de projetos sociais durante as férias

Com apoio do Unasp, universitários adventistas utilizaram férias para servir várias comunidades.


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Estudantes do Unasp encararam o frio da serra catarinense para ajudar comunidade quilombola (foto: acervo pessoal Adriano Vargas)

Estudantes do Unasp encararam o frio da serra catarinense para ajudar comunidade quilombola (foto: acervo pessoal Adriano Vargas)

Engenheiro Coelho, SP...[ASN] Para muitas pessoas a palavra férias significa descanso, praia, filmes em casa ou viagens pelo Brasil ou exterior. No entanto, um grupo significativo de jovens do Centro Universitário Adventista de São Paulo campus Engenheiro Coelho (Unasp-EC) dedicaram o período de férias para a participação de projetos sociais.

Sertão boliviano, serra catarinense, interior de São Paulo foram alguns dos locais onde os jovens do Unasp-EC estiveram presentes. Cultos, assistência social e psicológica, interação social foram algumas das boas ações realizadas por eles nas comunidades visitadas.

Sertão do Valongo - Sob temperaturas variando em torno de 5 e 17°C, cerca de 40 estudantes do Unasp passaram doze dias prestando assistência aos moradores das 34 residências que formam a vila de Sertão do Valongo, comunidade quilombola localizada no extremo oeste de Porto Belo, no litoral catarinense. A vila é composta majoritariamente por negros, descendentes de escravos que fugiram das fazendas de erva-mate e fundaram a comunidade quilombola que resiste até hoje.

Crianças quilombolas brincam com voluntária. Grupo tinha o intuito de aprender com a comunidade local

Crianças quilombolas brincam com voluntária. Grupo tinha o intuito de aprender com a comunidade local (foto: acervo pessoal Adriano Vargas)

Os universitários adventistas levaram assistência médica e psicológica até o local. Segundo Adriano Vargas, aluno do 3° ano de Teologia, entre os alunos havia dois pastores e três profissionais de saúde, uma enfermeira, um psicólogo e uma nutricionista. “Fizemos de tudo um pouco. Fizemos cultos, Escola Cristã de Férias, visitamos as casas para conhecer a história da comunidade”, informou.

Segundo Vargas, o maior benefício para a comunidade foi a própria valorização da cultura deles. “O nosso grupo foi com intuito de aprender com eles, estar próximo o máximo possível deles e de sua vivencia sem causar muitos choques”, ressaltou.

Evangelismo nos Andes - Moradores da cidade de Collana, localizada a poucos quilômetros da capital administrativa da Bolívia, também foram beneficiados pela visita dos universitários do Unasp. Cerca de 20 estudantes passaram 15 dias na comunidade prestando assistência social e espiritual para os moradores, sendo o evangelismo o principal foco. Segundo Kendra Martins, estudante de Publicidade e Propaganda, a parte espiritual era sempre a mais importante no projeto.

Grupo de universitários em Collana, nos andes bolivianos (foto: acervo pessoal Victor Bejota)

Grupo de universitários em Collana, nos andes bolivianos (foto: acervo pessoal Victor Bejota)

Programas de assistência social também estiveram em pauta. Segundo Kendra, o foco maior também foram as crianças. “Demos aulas de futebol, inglês e português. Elas tiveram a oportunidade de ter um melhor aprendizado nesses três idiomas. Não só a comunidade, mas todos nós pudemos aprender mais sobre Jesus. Também demos assistência médica, que foi o que mais chamou atenção da população da comunidade”, relembra.

Assistência local - A população próxima ao Unasp-EC também foi beneficiada com a ação dos universitários. Um grupo de estudantes participou da Missão Calebe (saiba o que é) que foi realizada no bairro de Jardim Carolina em Artur Nogueira, SP. A ação social beneficiou cerca de 50 crianças. Os calebes, como são chamados os participantes desse projeto, conseguiram um acordo com a prefeitura no qual as sarjetas e calçadas do bairro foram pintadas.

Para Guilherme Silva, aluno de Jornalismo, o que mais ajudou no trabalho foi a boa recepção da população. “Por ser um bairro do povão, procuramos entrar na vida de cada uma dessas pessoas. Buscamos muitas conversas, conselhos e visitas nas casas de cada um. Fomos muito bem recebidos e isso facilitou o contato”, resaltou.

Orações em favor dos moradores do bairro eram feitas todos os dias às 5 horas. O projeto começou no dia 6 de julho e terminou no dia 28 do mesmo mês. Segundo o aluno de jornalismo, o projeto trouxe benefícios tanto para os moradores como para os participantes: “É um local simples, popular, mas é o local mais alegre e feliz por onde passei. Aprendi a amar o [bairro Jardim] Carolina e a amar a todos ao meu redor. Todos se tornaram mais humildes, mais abertos e unidos depois de terem esse contato”. [Equipe ASN, Douglas Pessoa]