Grupos recorrem a chamadas de vídeo para estudo da Bíblia
Alternativa mantém adventistas conectados durante período de isolamento.
O isolamento decretado pelos governos como medida para diminuir o contágio pelo Covid-19 não impediu grupos de adventistas de se reunirem. Os encontros acontecem no ambiente virtual, por meio de videoconferência. Com as igrejas fechadas, os fiéis têm recorrido a sites e aplicativos que possibilitam reuniões por vídeo.
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Na Igreja do Grajaú, Maringá, os jovens se encontram aos sábados de manhã para revisar o conteúdo estudado na Lição da Escola Sabatina. Já na parte da tarde, às 16 horas, conversam sobre a leitura que estão fazendo do livro Eventos Finais, de Ellen White.
No primeiro sábado de reclusão contra o novo coronavírus, dia 21 de março, oito jovens participaram da recapitulação da lição e 13 do estudo do livro. Além da Igreja do Grajaú, participam jovens da Igreja do Tuiuti e amigos que não fazem parte da denominação.
“Fizemos teste pelo Instagram e Skype, mas o que melhor nos atendeu e o que estamos usando é o Zoom”, explica Karoline Cordeiro, uma das envolvidas nessa iniciativa. Segundo ela, já havia a ideia de fazer o estudo do livro Eventos Finais, porém, iniciaram quando começou o isolamento, devido ao tempo ocioso que estão tendo aos sábados.
Pequeno grupo se reúne e ora pelos amigos
Também de Maringá, da Comunidade 180°, um pequeno grupo continuou as reuniões, mas por meio de vídeo em uma sala virtual. Na segunda-feira, dia 23 de março, 17 pessoas participaram do encontro. "A gente gosta muito de se encontrar. Além do estudo, tem a parte social, a gente come, dá risada... Mas essa nova experiência foi legal, deu para contornar o isolamento e manter a nossa reunião", conta Patrícia Mascari, que costuma ser a anfitriã do grupo quando os encontros são presenciais.
Os integrantes discutiram maneiras práticas de continuar testemunhando sobre o amor de Deus mesmo em isolamento, sem descumprir o decreto municipal ou correr risco de contágio. A ação aconteceu logo após a reunião. Cada um enviou mensagens para três pessoas que não são adventistas, informando que estavam orando por elas. "É uma das coisas que a gente pode fazer nessa situação: orar pelas pessoas", afirma Patrícia.