O surto de coronavírus no mundo tem preocupado os organismos internacionais. E várias medidas são tomadas, sobretudo nos países asiáticos, para tentar conter seus efeitos. São mais de 82 mil casos confirmados em todo o mundo (78.630 na China e 3.664 em 46 países) e 2.804 mortes (57 fora da China) até esta quinta-feira, 27 de fevereiro.

Na China, a Igreja Adventista do Sétimo Dia tem reagido com o uso da tecnologia para minimizar os riscos de contágio. A Agência Adventista Sul-Americana de Notícias (ASN) conversou sobre o assunto com o com Daniel Jiao, secretário executivo da sede administrativa da denominação na localidade, a União Chinesa.

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Como os adventistas na China tem enfrentado o surto do coronavírus?

Como todas as igrejas cristãs são obrigadas a não realizar cultos, nossos membros têm realizado cultos online. Utilizando o software da sala de chat e de videoconferência, os cultos no horário do pôr do sol, as reuniões de oração e os cultos de adoração são realizados online e transmitidos ao vivo. Algumas salas de bate-papo têm capacidade para 50 mil participantes, e temos visto mais membros se reunindo para adoração do que antes.

Recursos digitais

Como você vê o uso da tecnologia como uma ferramenta importante para ajudar as pessoas a se aproximarem de Deus?

A tecnologia certamente pode ser usada para fazer o Evangelho avançar. Ferramentas e software estão muito mais avançados do que antes, e os recursos de transmissão ao vivo estão muito mais desenvolvidos do que antes. Deus forneceu essas tecnologias para a igreja usar. Os membros na China estão aproveitando a tecnologia para espalhar o Evangelho por meio da plataforma online, e vemos muitas pessoas vindo para Cristo.

Como está a expansão da mensagem adventista na China?

No final de 2019, havia um total de 1.352 igrejas, 3.249 grupos e 472.107 membros na China. Os membros estão compartilhando Jesus com seus vizinhos, amigos e colegas de trabalho.