Jovens celebram resultados da Missão Calebe no sul do PR
Cerca de 3 mil voluntários trocaram o descanso pelo trabalho social.
Para muita gente as férias costumam ser sinônimo de diversão e lazer, mas esse período também pode representar muitas outras coisas: ajudar o próximo, ter uma experiência com Deus e desenvolver habilidades interpessoais, por exemplo. Essas são algumas das vantagens do voluntariado, citadas por quem participou do projeto Missão Calebe 10.0, da Associação Sul Paranaense.
As conquistas dos participantes foram celebradas em um culto de gratidão no último sábado (01), na Igreja Adventista Central de Curitiba. A décima edição, que aconteceu dos dias 18 de janeiro a 01 de fevereiro, contou com 64 equipes envolvidas em ações sociais e espirituais. Foram duas semanas de atividades voltadas para 5 ênfases: Evangelismo Público, Resgate de Membros Afastados, Escola Cristã de Férias, Dia da Colportagem e Customização.
Foi tanto “amor ao próximo”, que sobrou até para o país vizinho: o Paraguai. Uma equipe, formada por 41 pessoas, em sua maioria alunos da Educação Adventista, liderada por funcionários e pastores das escolas, viajou para a cidade de Concepción com o propósito de fazer o bem. “A missão não tem fronteiras, então ela acontece em qualquer lugar, ela começa quando a gente sai de casa. O nosso campo missionário é a nossa rua, o trabalho, onde a gente estuda, mas existem outros lugares, não tão distantes, que tem uma carência muito grande, como o Paraguai”, explica o líder do departamento jovem, pastor Jairo Souza.
E quem pensa que ser Calebe é coisa apenas para os mais novos, está muito enganado. Tem gente experiente “puxando a fila” e ajudando a escrever a história. É o caso do casal de aposentados Maria Aparecida e Luís Toldo que trocou o período no sofá em frente à televisão, pelo trabalho voluntário. “Trabalhamos na reforma de 2 casas e ainda sobrou tempo pra visitar as pessoas que se afastaram da igreja, até serenata fizemos pra elas”, conta Luís. A emoção, estampada nos olhos da esposa, resume a experiência. “A alegria das pessoas quando foram visitadas, acabou sendo a nossa. A gente não via a hora de fazer as visitas”, descreve Maria.
Os jovens que se cuidem, porque um novo grupo, o dos aposentados, está se engajando na missão e chegando com muita motivação.