O novo mote que guiará a Igreja Adventista na região Centro-Oeste durante este quinquênio foi lançado no Concílio Ministerial 2020, que reúne todos os pastores da igreja para esta região. O evento começou no último domingo, 26, no Instituto Adventista Brasil Central (IABC), e terminou nesta quarta-feira, 29. Ao todo, se reuniram 339 pastores, entre distritais, departamentais e presidentes dos seis campos da União Centro-Oeste Brasileira (Ucob), região composta pelos estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins e pelo Distrito Federal.

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"O nosso objetivo para esse ano é simples. Nós queremos levantar uma Geração Missionária. Nós estamos olhando para uma igreja que precisa ser enviada, e quando eu falo em igreja, eu estou falando também das nossas escolas, do no nosso hospital e obviamente dos membros das nossas congregações locais. Nós precisamos olhar pra eles e perceber que eles estão envolvidos com a missão", explicou o pastor Jómarson Dias, líder do Ministério Pessoal para esta região.

Diante desse propósito da Igreja para os próximos cinco anos, diversas frentes serão trabalhadas. A primeira ênfase será na liderança. "Esse ano será o ano de formação de liderança, porque queremos alcançar a igreja junto com eles: pastores, anciãos, líderes da igreja local. Então, em 2020 as coisas vão acontecer através da liderança e focadas nela", explica o pastor Alijofran Brandão, presidente da Igreja para todo o Centro-Oeste. As demais ênfases serão: Mulheres, Nova Geração, Família e Comunidades Missionárias.

Para alcançar o objetivo de levantar uma Geração Missionária algumas estratégias foram definidas na última Assembleia Quinquenal da Ucob, que aconteceu em setembro de 2019:

1 - Buscar diariamente o batismo do Espírito Santo – Essa meta desafia cada membro a reconhecer que não depende de si mesmo, tão pouco dos programas e estratégias da igreja, mas sim, do Espirito Santo.

2 -  Fazer um novo discípulo  - Esse tópico visa o fato de que "todo verdadeiro discípulo nasce no reino de Deus como um missionário" e precisa continuar fazendo discípulos, para que sua fé seja vivificada.

3 - Participar de um Pequeno Grupo – O pequeno grupo sempre foi o ambiente mais favorável para o desenvolvimento de um discípulo. É dentro da comunidade que se vive o verdadeiro cristianismo.

4 - Frequentar a Escola Sabatina – Aqui, o objetivo é ter membros preparados para manusear a Bíblia, conhecedores e praticantes de suas verdades.

5 - Servir em um ministério – Nesta última estratégia, entende-se que quando o membro está envolvido com um ministério,  ele está se mobilizando e usando seus dons e talentos para ganhar mais pessoas para Cristo.

Com objetivo de medir o crescimento da igreja nessas áreas, três métricas foram estabelecidas para cada ano deste quinquênio:

1 - COMUNHÃO:

Obter crescimento anual de 5% de estudo pessoal da Bíblia e lição da Escola Sabatina; e crescimento anual de 5% de frequência à Escola Sabatina.

2 - RELACIONAMENTO:

Alcançar um crescimento de 20% das congregações que tenham, ao menos, um Pequeno Grupo e 51% dos seus membros que frequentem um PG.

3 - MISSÃO:

25% dos membros pessoalmente envolvidos com a formação de um discípulo.

Planejamento e encorajamento para os pastores

Além dos encontros com o grupo completo durante o Concílio Ministerial, todas as tardes, cada campo se reuniu e discutiu estratégias para serem executadas durante o ano, visando sempre o propósito de erguer uma geração missionária em cada estado do Centro-Oeste.

O evento também contou com a presença do pastor Artur Stele, vice-presidente da Sede Mundial da Igreja Adventista, que animou os pastores logo no primeiro dia. “Jesus não nos deixou sozinhos. Ele prometeu o poder do Espírito Santo e esse é o maior encorajamento que podemos ter. Deus precisa de você para ser uma testemunha dEle e Ele vai te dar poder para fazer isso", apelou.

O presidente da Igreja para toda a América do Sul, pastor Erton Köhler, também deixou sua mensagem ao grupo: "Eu tentei trabalhar com os pastores o conselho de Paulo a Timóteo: 'Cuida de ti mesmo.' Antes de cuidar da obra, a gente tem que cuidar do obreiro. O meu desafio pra eles hoje, não foi falar sobre trabalho, projetos e alvos. Foi falar sobre eles e sobre o quanto a Igreja quer ajudá-los a crescer pra serem os pastores que a Igreja precisa neste momento", destacou.