Escolas adventistas do oeste do PR promovem ações em torno do Setembro Amarelo
Valorização da vida é a expressão da vez que norteia dinâmicas em sala de aula e fora dela.
Para um grupo de alunos, o dia começou bem mais cedo do que o habitual. Pra se ter uma ideia, eles se anteciparam ao movimento de chegada dos outros estudantes, logo no início da manhã, p/ entregarem aos pais, esses cataventos dourados, contendo mensagens de incentivo a vida.
A ação, que aconteceu durante dois dias com grupos distintos, não parou por aí. A promoção dos conceitos do Setembro Amarelo no Colégio Adventista de Cascavel também contou com uma palestra sobre valorização da vida, essa sim, direcionada aos estudantes.
Enquanto isso acontecia, um outro grupo preparava e escrevia mensagens de conforto e motivação p/ serem fixadas em balões de cor amarela. A ideia era que ao flutuarem pela cidade, alguém que precisa de um empurrãozinho p/ lembrar da alegria de viver, entrasse em contato com esses incentivos, como “Jesus te ama, não desista agora” ou “Não desista das coisas que te fazem sorrir” ou ainda “Sempre é tempo de recomeçar”.
“Como nós podemos ver, hoje em dia, as pessoas sentem a falta do amor e algumas pessoas são muito mal-educadas com os outros, então pelo simples fato de você ser educado, de você dar um bom dia, um sorriso, um abraço, desejar que a pessoa se sinta bem naquele dia, ela já vai ter um dia maravilhoso pensando naquela palavra maravilhosa que você deu pra ela”, argumenta Lara Pona Gusmão, aluna do ensino médio.
A ação promovida pelo Colégio Adventista de Cascavel não foi a única da rede educacional adventista no oeste do Paraná. As outras unidades também trabalharam a valorização da vida em sala de aula e também plantaram balões como esses aqui em locais públicos como parques e praças da cidade. Balões esses que foram colocados durante uma madrugada p/ tentar tornar não só um lugar mais bonito, mas também mais humano e preocupado com quem sofre em silêncio.
“Quando uma pessoa se sente triste, e quando ela pensa em se matar, a gente deve dar valor pra pessoa. A gente tem que ter empatia pela pessoa. Pensar no que ela está sentindo, perguntar... Talvez ela esteja precisando se abrir, falar com a gente e a gente precisa dar atenção pra ela. Eu acho que a gente tem que ter empatia, é a palavra certa pra isso”, avalia Gustavo Ferreira.
A partir de gestos tão simples mas que podem falar tão fundo, o que se espera é que todo esse espírito vá além do mês de setembro, plantando nos corações o desejo de ser bom o ano inteiro.