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Escola adventista se destaca através de clube de iniciação científica

O Clube de iniciação científica e pesquisa em biologia do Colégio Adventista da Bahia obteve aprovação em três pesquisas para o Encontro de Jovens Pesquisadores, promovido pela Universidade Federal da Bahia.


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Os estudantes também já começaram a colocar em prática as novas metodologias ativas de ensino do ensino médio. Foto: Reprodução.

O Colégio da Faculdade Adventista da Bahia (CAB) tem se destacado nacionalmente através dos projetos desenvolvidos pelos clubes de iniciação científica. Os estudantes podem escolher entre os clubes de linguagens, biologia, química, física, criacionismo e humanidades. Os clubes são constituídos por estudantes do ensino médio e têm o intuito de despertar nos alunos o interesse pela ciência e pela pesquisa científica.

E foi o clube de iniciação científica e pesquisa em biologia que recebeu o parecer positivo na avaliação de três trabalhos científicos produzidos durante os encontros do clube. Uma das pesquisas foi desenvolvida em parceria com os membros do clube, tendo como autor principal o estudante Guilherme Lima Alves, do 1º ano do Ensino Médio.

O trabalho realizou um levantamento sobre o uso e a prevalência de bebidas alcoólicas por adolescentes e jovens no recôncavo baiano, propondo estratégias de intervenção e um plano de ação que fortalecesse o vínculo entre instituições de educação e a entidade familiar dos estudantes, visando o combate preventivo ao consumo de álcool na adolescência.

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“Com a participação nas atividades do clube, os alunos desenvolvem pensamento crítico, técnicas de análise do método científico, a criatividade e o conhecimento aprofundados nas ciências biológicas”, conta o orientador do clube, Francisco Silva de Souza.

O Clube de Biologia traz aos alunos a oportunidade de se envolver com a natureza através de projetos e atividades práticas, é uma ótima maneira de ensinar sustentabilidade para esta nova geração. O clube não se limita somente às atividades locais, algumas aulas práticas envolvem toda a sociedade, em campanhas de conscientização para preservar o que ainda temos de recursos naturais.

O segundo trabalho aprovado, trata de um aspecto essencial na implementação da Lei 13.415/2017, a Lei que institui um novo modelo de Ensino Médio para o Brasil: o processo de escuta dos estudantes. Essa aprovação revela o grande potencial investigativo de nossos estudantes e indica o importante papel do protagonismo estudantil nos processos de ensino e aprendizagem. Tem como título "Estudo sobre a implementação do novo ensino médio em uma unidade de ensino situada no recôncavo baiano: dados preliminares sobre o processo de escuta dos estudantes”, e como autores: Francisco Silva de Souza, Mikelly Militão Melros, Guilherme Lima Alves.

Já o terceiro, discute a utilização de tecnologias digitais da informação e comunicação TDIC para fins de aprendizagem no contexto educacional. É intitulado “Geração Smartphone: perfil de uso de aplicativos por adolescentes de ensino médio e jovens universitários de uma instituição de ensino superior no Recôncavo da Bahia”, onde é traçado o perfil de uso de aplicativos por universitários e também com adolescentes estudantes da educação básica.

Os trabalhos serão apresentados no evento 10º Encontro de Jovens Cientistas a ser realizado de 22 a 25 de outubro de 2019, no Campus de Ondina, Instituto de Biologia da Universidade Federal da Bahia, em Salvador, Bahia.

Sobre o CAB:

O Colégio Adventista da Bahia tem colecionado histórias de egressos de sucesso, como por exemplo o único aluno da rede adventista a ser aprovado no projeto Parlamento Jovem do Congresso Nacional (edição 2018) e por enviar um egresso que foi selecionado como um dos 8 representantes do Brasil na Conferência de Direitos Humanos da ONU, em Genebra. 

Além disso, através do clube de linguagens e humanidades, promove anualmente simpósios que movimentam pesquisadores nacionais, que trabalhando em parceria com os estudantes, já publicaram dois livros.

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"O mercado de trabalho está cada vez mais desafiador e competitivo. Para sobreviver, é preciso uma formação sólida, não apenas no que diz respeito aos aspectos técnicos, mas à formação do ser humano ético e responsável, dotado de habilidades e competências, que o diferenciarão dos demais e lhe darão condições de superação e êxito nesse ambiente tão inóspito", reforça Cláudia Alves, diretora do CAB.