Nas proximidades do encontro das águas dos rios Negro e Solimões, aconteceram as inaugurações de uma Igreja Adventista do Sétimo Dia e de uma Campal, na última quarta-feira, dia 19 de junho, na comunidade do Jatuarana. Às margens do rio Amazonas, o templo tem cerca de 100 membros ativos que poderão desfrutar de uma grande Campal. O retiro no meio da mata amazônica contou com mais de 800 pessoas de comunidades vizinhas, que participaram de programações espirituais e recreativas por 4 dias.

Mais de 30 barcos atracados trouxeram os acampantes, que à noite, dormiam em redes. Segundo o responsável pela Igreja Adventista nos estados do Amazonas e Roraima, pastor Wiglife Saraiva, a cultura do ribeirinho marca a todo instante a Campal. “Como estamos no período de cheia dos rios, essas Campais em terra firme, marcam a vida dos ribeirinhos que estão ilhados. Agora, com a inauguração da Campal do Jatuarana, eles têm a possibilidade de se unirem para programações espirituais, recreativas e esportivas”, conta.

Logo ao despertar, os acampantes participam do culto matinal. Em seguida, se envolvem em atividades esportivas, banho de rio e limpeza da área da Campal. No período da tarde, palestras sobre as áreas da igreja capacitam a liderança. Segundo o responsável pela Campal, pastor Izaias Brandão, esses momentos são de suma importância para nortear a liderança que está se formando e fortalecer as já existentes. “Na primeira edição da Campal do Jatuarana, tivemos a oportunidade de capacitar a liderança da igreja inaugurada e fortalecer os líderes das igrejas de comunidades próximas. É um retiro espiritual que fortalece as novas e experientes lideranças”, enfatiza.

O líder da Igreja Adventista para toda a região noroeste do Brasil, pastor Gilmar Zahan, fala sobre a disposição da membresia na doação e construção do templo e da Campal. “É lindo de ver a mobilização dos irmãos para a pregação do evangelho. Este vasto terreno foi doado por um membro. E a construção da Campal e da igreja envolve a mão de obra direta de muitos irmãos das comunidades vizinhas, que se uniram para este bem comum espiritual”, finaliza feliz.

 

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