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5 oportunidades para distribuir livros pelo mundo

5 oportunidades para distribuir livros pelo mundo

Só o livros missionários, por exemplo, somam 40 milhões de exemplares distribuídos por adventistas todos os anos no planeta. Veja as possibilidades futuras.


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Desde o século XIX, a Igreja Adventista tem utilizado a literatura para levar mensagens de esperança a lugares que, muitas vezes, são inacessíveis para ministros (Foto: Ministério de Publicações)

A obra de distribuir livros no mundo, por meio dos colportores adventistas, envolve 45 mil pessoas em todo o planeta, sendo 20 mil estudantes e 25 mil regulares. Os títulos entregues por eles estão disponíveis em 345 idiomas diferentes. Embora iniciada em 1849, as publicações adventistas contaram com seu primeiro colportor apenas em 1881.

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O líder mundial de Publicações da Igreja Adventista, pastor brasileiro Almir Marroni, informa que, nos últimos cinco anos, 200 mil pessoas foram batizadas por algum tipo de influência de livros. Segundo ele, distribuir livros, fora da América do Sul, é desafiador. Conversamos com Marroni e com o diretor associado do departamento, Vilmar Hirle, durante o II Concílio Sul-Americano de Publicações da Igreja Adventista do Sétimo Dia na América do Sul para entender quais são as cinco principais oportunidades para a entrega de literatura ao redor do globo.

1.Imprimir livros em mais idiomas

Há muitos livros distribuídos por adventistas nas áreas de saúde, educação e religião. Mas ainda existe possibilidade de aumentar a tiragem em um maior número de idiomas. Estima-se que 50% da população mundial não tenha, ainda, um livro da Igreja Adventista no seu idioma. Hirle comenta que, por exemplo, a Igreja na Índia imprime em 16 idiomas e que isso cobre apenas uma parte do país. Por lá, o número de dialetos chega a mil.

2.Estruturar ainda mais uma cadeia de distribuição

Existe uma excelente possibilidade aberta para criar canais de distribuição mais efetivos em vários países. A ideia é estabelecer formas inovadoras e criativas para se chegar até pessoas que precisam ler sobre a mensagem contida em alguma das publicações. Em Portugal, por exemplo, os adventistas (que são cerca de 10 mil) distribuem, por ano, 250 mil livros. Já em países como a Romênia e a Ucrânia, em grande parte das congregações adventistas há um forte comprometimento para distribuir livros.

3.Enfrentar com criatividade a competição com tantas publicações e outras plataformas

O livro impresso distribuído pelos adventistas compete, hoje, com a facilidade de publicação dos livros em geral. Hoje, com poucos recursos, muitas pessoas conseguem fazer um livro e vender rapidamente. Além disso, há o desafio de lidar com os livros digitais e com as publicações online, meios em constante crescimento.

4.Levar os livros a países e regiões com restrições

Mesmo em países com fortes restrições a alguma abordagem por parte dos cristãos, os livros com mensagem religiosa podem chegar nestes redutos fechados. Em alguns países, como a China, eles podem até circular, desde que tenham um selo de autorização do governo local. Calcula-se que, neste país, já tenham circulado em trono de 400 mil exemplares do livro missionário no idioma local.

5.Formar líderes para que sigam com a visão de livros que edificam vidas

Líderes como Marroni e Hirle são um exemplo disso. Hirle, com 64 anos de idade e 39 anos de colportagem, por exemplo, começou nessa atividade no ano de 1977 para pagar os estudos. Se não fosse assim, teria de abandonar o segundo ano da faculdade de Teologia. Contrariado, resolveu experimentar a atividade em Goiânia, capital de Goiás. Fez um pacto com Deus para levar a mensagem a pessoas daquela forma e, em um ano, tornou-se líder. Pouco tempo depois, ele recrutou um outro jovem para fazer parte da sua equipe de colportores. Hirle queria jovens financeiramente mais carentes.

O escolhido não era necessariamente alguém pobre, mas muito disposto a servir. Tratava-se de Almir Marroni, que, na sua primeira experiência como colportor, foi mal-sucedido até a metade do dia. Depois de uma oração em um terreno baldio, passou por uma nova realidade. Hoje, os dois são líderes que criaram uma “escola” de colportagem missionária para motivar outros.