São Paulo, SP... [ASN] Não sei se é implicância, cisma, coisa da cabeça ou algo do tipo, mas acho que atualmente algumas palavras estão ficando um pouco desgastadas (comente se você também concorda). Por exemplo, amor. É incrível como é fácil ouvir eu te amo hoje em dia. E pior: parece que quanto mais a palavra fica desgastada, mais ela perde o valor, o sentido, a essência.

Entretanto, este texto não é sobre amor, mas sobre outra palavra que também está caminhando a passos largos para o mesmo caminho. Família. Isso mesmo, família. Na última quarta-feira, dia 15, foi comemorado o Dia Internacional da Família. Acho que muitos não sabiam, pois é, nem eu.

Isso chamou um pouco a minha atenção, pois estou de casamento marcado para o final do ano, e confesso, estou muito ansioso. Os preparativos, correr atrás de decoração, buffet, escolher as roupas, avisar os padrinhos, montar a casa nova. Emoção vai lá em cima. É só pensar no grande dia e pronto, bate uma sensação muito estranha.

Esta semana algumas Igrejas Adventistas do Sétimo Dia estão realizando uma programação especial para as famílias. Cultos e palestras com o objetivo de preservar essa instituição que parece se tornar cada vez mais obsoleta.

Às vezes paro para pensar no que realmente está para acontecer. Minha vida mudará totalmente, minha rotina, minhas prioridades, entre outras coisas, como: aumento de responsabilidade, sair debaixo da saia da mamãe, etc. Não estou falando que isso seja ruim. Contudo, acho que estou me preparando para o grande dia e esquecendo um pouco os grandes dias que virão na sequencia.

Fico imaginando se todo esforço que as pessoas fazem para que nada saia errado na festa, será o mesmo que elas terão quando os casamentos não estiverem passando por um bom momento?! Voltamos nossos esforços para algo passageiro, um curto momento, e nos esquecemos que a vida de casado não começa na entrada do noivo e termina na noite de núpcias. [Equipe ASN, Augusto Cavalcanti]