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Grupo recém-formado por adventistas realiza cultos ao ar livre em Tubarão

No interior catarinense, membros querem aproveitar o formato para se conectar com a comunidade.


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Por Daniel Gonçalves

Grupo durante uma das reuniões ao ar livre (Foto: Divulgação)

A hora no relógio marca 9h30 da manhã. As primeiras pessoas começam a chegar com suas cadeiras flexíveis na única praça do bairro. Algumas trazem cadeiras a mais, caso alguém passe perto da praça e se interesse pelo encontro. A reunião começa pontualmente às 10h. Poderia ser um piquenique, um clube de leitura ou outro tipo de encontro que geralmente acontecem em uma praça, mas neste caso é um culto da Igreja Adventista do Sétimo Dia do bairro Vila Moema, em Tubarão, interior de Santa Catarina.

Os membros se reúnem na praça do bairro há exatos 10 sábados. E em nenhum deles a chuva atrapalhou. “A chuva tem ficado de lado. Às vezes a previsão é de chuva, mas o tempo muda. Outras vezes o dia começa chuviscando, mas dá uma trégua no horário do culto”, lembra Deyse Galarz, uma das participantes. Os encontros acontecem ali porque o grupo ainda não encontrou um local viável financeiramente para alugar. Entretanto, a relevância falou mais alto. “Eles queriam ser relevantes no bairro antes mesmo de terem uma igreja. Eles queriam ser a igreja”, explica o pastor Maurício Sales.

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Tudo começou no início do ano quando cerca de 20 adventistas da igreja central da cidade decidiram abrir uma nova congregação, mais especificamente um centro de influência. “O grupo se envolveu na ideia e nós os preparamos. Fizemos uma série de 16 estudos sobre o reino de Deus, uma igreja relevante e uma congregação voltada para fora”, acrescenta Sales. Após os estudos, eles procuraram um local para alugar. Porém, a vontade de pregar ali mesmo era tão grande que eles resolveram se reunir na praça, que fica em frente ao Centro Multiuso.

O grupo se formou a partir de um Pequeno Grupo, que logo se multiplicou em três e hoje têm 38 participantes, sendo metade de pessoas que estão conhecendo ou voltando para a Igreja. Dos envolvidos nos Pequenos Grupos, cerca de 20 marcam presença regularmente nos cultos da praça. “Nos reunimos aqui na para já abençoar o bairro. Pela manhã realizamos o culto e à tarde nós fazemos ações solidárias”, acrescenta Deyse.

Na praça que não chove volta e meia chegam pessoas curiosas. “Teve esses dias um morador de rua que chegou e sentou com a gente. Outro dia um empresário nos viu lendo a Bíblia e participou também”, explica Deyse. O objetivo, agora, além de encontrar um local viável para alugar, é descobrir as necessidades das pessoas do bairro para realizar em breve cursos de culinária, feiras de saúde e programas mais estruturados de foco social.

“Foi impressionante [ver] que os índices de comunhão, relacionamento e missão do grupo aumentou conforme os sábados foram acontecendo. É uma evidência clara que quando estamos envolvidos na igreja, nossa comunhão com Deus aumenta”, diagnostica Sales.