Museu do Desbravador reúne mais de 60 mil peças durante acampamento em SP
O Museu do Desbravador fica em exposição até próximo sábado à noite, dia 29 de julho, no Parque do Peão em Barretos para todos os desbravadores.
Barretos, SP... [ASN] Eles entram e já ficam encantados com tanta diversidade, uma verdadeira viagem ao tempo. São botons, uniformes, especialidades, fotografias, cartas e muita história para contar.
Entre tantas atividades que os juvenis estão participando durante o 7º Campori de Desbravadores da Igreja Adventista do Sétimo Dia em São Paulo (União Central Brasileira), passar pelo Museu do Desbravador é um item obrigatório.
O Museu, que é administrado pela Igreja Adventista em nível sul-americano, funciona de forma itinerante. Ele vai de campori a campori, nas diferentes regiões brasileiras, para contar um pouco mais da história desta agremiação que existe oficialmente desde 1950 em todo o mundo. Na exposição em São Paulo, o museu trouxe mais de 60 mil peças de diferentes partes do mundo.
A curadora do museu, Liliane Rigoli, conta que a ideia de ter um museu específico deste ministério da Igreja Adventista surgiu em 2005. Desde então, ela e seu esposo são os responsáveis por reunir o maior número e os mais diversificados itens para a exposição.
“A principal função desse museu não é apenas contar a história dos desbravadores, mas mostrar que a missão da instituição nunca mudou e que somos guiados por um propósito maior, o mesmo Deus que conduziu os israelitas dos tempos bíblicos, é o mesmo que nos conduz hoje”, ressalta.
Quem ficou boquiaberta com as histórias de alguns camporis contadas pelos orientadores foi a estudante de 14 anos, Júlia Araújo, que veio de São Paulo. Ela que já participou de quatro camporis nunca tinha visto um museu como este.
“Tem muita coisa legal aqui, não sabia que o lenço do desbravador era diferente em outras partes do mundo. E as especialidades? Nossa, quero todas aquelas do cartaz! Ter vindo aqui só me deu vontade de continuar no clube e não sair nunca mais”, brinca.
Entre as antiguidades, o item mais comentado do museu é um lenço que data o ano de 1929, quando o acessório ainda era colorido e não amarelo como usado desde 1950. Já entre os itens mais diversificados, estão as camisetas que os clubes doam ao museu, uma mais colorida que a outra.
“Eu nunca tinha entrado em um museu antes, tem muita coisa que eu nem sabia que existia e era tão diferente como é hoje. O que eu mais gostei foi saber que já teve um desbravador que percorreu todo o rio Tietê em um caiaque”, conta a estudante Isabelly de Matos.
O Museu do Desbravador fica em exposição até próximo sábado à noite, dia 29 de julho, no Parque do Peão em Barretos para todos os desbravadores. As agremiações que forem, ganharão pontuação extra no quadro geral de atividades. Já para quem não está participando do evento pode conhecer um pouco mais pelo facebook Museu dos Desbravadores DSA. [Equipe ASN, Mairon Hothon]