Música, abraço, oração e muita esperança
O Impacto Esperança não consiste em apenas distribuir um livro. Jovens realizam diversas atividades que visam impactar e levar esperança a muitas pessoas.
São José do Rio Preto, SP... [ASN] “Posso orar por você? ”, “Sorria e ganhe um abraço”. As sentenças estavam escritas em cartazes grandes e coloridos que eram segurados por um grupo de jovens bem diversificado. Um deles, tinha a animação estampada no rosto, bem extrovertido. Outra jovem, desse mesmo grupo, era bem tímida. Apesar das diferenças, ambos se uniram num só propósito: impactar o coração das pessoas.
Sábado de manhã, sol forte e um belo convite para ficar em casa. Entretanto, esse grupo de jovens dispostos a distribuir esperança estava bem cedinho em diversos pontos da cidade de São José do Rio Preto, São Paulo, contribuindo para um projeto que foi desenvolvido em todo país, o Impacto Esperança.
Em seu décimo aniversário, o projeto visa muito mais que a distribuição de um livro. Arranca sorrisos, oferece abraços, presenteia e leva esperança para uma geração que se encontra perdida. Os jovens do distrito de Jardim Caparroz estavam em uma praça e tinham como objetivo gerar uma mudança na vida de quem entrassem em contato. Contudo, não faziam ideia de que a maior mudança aconteceria em suas próprias vidas.
Pretendiam realizar um flash mob com músicas de qualidade, oferecer abraços, arrancar sorrisos e entregar o livro Em Busca de Esperança. No período em que as ações eram realizadas, uma surpresa boa. “ Enquanto nós estávamos descendo em uma rua, uma moça começou a me chamar e, quando olhei, ela me deu um braço forte e saiu correndo”, relembra uma das participantes, Karina Carvalho.
As surpresas e os benefícios proporcionados pelo Impacto Esperança geraram nos jovens um sentimento indescritível, o de utilidade. Vinicius Andrade também participou das ações e, ao final, se sentiu renovado. Vinicius chegou envergonhado e com um pouco de medo do que poderia acontecer, mas essa insegurança durou somente até o primeiro abraço dado. Daí em diante, só coisa boa aconteceu. “Às vezes eu pedia abraços e tinha quase certeza que as pessoas não iriam aceitar. De repente, as pessoas me davam abraços muitos sorrisos e diziam que poderiam me dar até dois abraços”, surpreendeu-se Andrade.
Como nem tudo são flores, os jovens receberam alguns “nãos”, mas até isso serviu como motivo de aprendizagem. Ao final do dia, uma centena de abraços foi dado, sorrisos escancarados e corações aquecidos. Os jovens voltaram para suas casas com a sensação de dever cumprido, afinal de contas, os maiores beneficiados são sempre os que dão. E todos podem sorrir, pois ainda há esperança. [Equipe ASN, Victória Coelho]