São José do Rio Preto, SP... [ASN] Em julho de 2010 eu descobri que estava grávida. Era o nosso primeiro filho e, por isso, meu marido e eu estávamos ansiosos para descobrir o sexo do bebê e começar a comprar as coisinhas.

Porém, antes mesmo de descobrirmos que teríamos uma menina, os médicos nos informaram que a nossa bebê tinha um problema chamado gastrosquise, nome que antes nunca havíamos ouvido falar. Os médicos nos falaram que essa má-formação congênita fazia com que nossa filhinha tivesse 80% do intestino para fora da barriga e, segundo eles, as chances de sobrevivência eram poucas.

Foram oito meses de angústia. Eu já tinha o hábito de orar, mas nesses dias minha oração era diferente. Eu orava por um milagre. Em 23 de janeiro de 2011, por volta das 23h eu clamava a Deus para que minha filha fosse curada. Mas a resposta de Deus veio de outra forma, diferente do que eu esperava.

Fui ao médico com urgência e descobri que há aproximadamente três dias eu tinha perdido minha menina. A resposta não foi o que eu orava, mesmo assim entendi que era a vontade de Deus e Ele havia salvado a minha vida. A partir dessa experiência com Deus minha vida de oração se tornou mais profunda. Aprendi que uma parte importante é ouvir a voz de Deus.

Hoje eu e meu esposo somos agraciados com uma linda menina, que se chama Antonela e vivemos na certeza que Deus entregará a nossa outra filha em nossos braços no dia da sua grande volta. [Equipe ASN, Suellen Timm / Colaborador local - Cristiane Kassim]