Agência de Jornalismo completa 12 anos em São Paulo
Engenheiro Coelho, SP ... [ASN] Neste ano, a Agência Brasileira de Jornalismo (ABJ) comemora 12 anos de existência. O longo trajeto percorrido neste tempo é marcado por prêmios conquistados, participações importantes em eventos e objetivos alc...
Engenheiro Coelho, SP ... [ASN] Neste ano, a Agência Brasileira de Jornalismo (ABJ) comemora 12 anos de existência. O longo trajeto percorrido neste tempo é marcado por prêmios conquistados, participações importantes em eventos e objetivos alcançados, como, por exemplo, projetos de mídia impressa e parcerias com veículos regionais que estão em andamento. Além de possuir, há 10 anos, uma revista eletrônica de crítica de mídia, chamada Canal da Imprensa, a ABJ é um laboratório de Jornalismo do Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), campus Engenheiro Coelho.
Criada em 2000, a ABJ teve como primeiro diretor de Jornalismo o professor Ruben Holdorf, que atuou durante oito anos. Nesta época, o pró-reitor do campus (hoje equivalente ao diretor-geral), pediu que um projeto prático fosse criado com a finalidade de motivar os alunos da primeira turma do curso de Jornalismo. “Eu já alimentava essa ideia desde os tempos de faculdade. Sempre considerei um absurdo que cursos de jornalismo tivessem dois ou três anos seguidos de pura teoria, sem nenhuma prática”, afirma Holdorf.
O professor aproveitou a oportunidade para criar, junto aos alunos, a Agência IAE de Notícias – pois, na época, o Unasp chamava-se Instituto Adventista de Ensino (IAE) –, inaugurada oficialmente em 7 de maio. Em agosto do mesmo ano, a sigla IAE foi modificada para Unasp, o que fez a agência mudar o nome para Unaspress – atualmente, este nome é dado à Imprensa Universitária do campus. “Transitamos pela Abrajor e, desde 2005, ABJ”, explica.
Oportunidade de estágio - De acordo com Holdorf, a ABJ foi criada com o objetivo de proporcionar aos alunos oportunidades de praticarem o jornalismo enquanto estudantes, além de atender às exigências do mercado de trabalho. O laboratório não impediu que os alunos realizassem estágios em cidades próximas, como Campinas, Mogi Mirim, Limeira, Paulínia, Holambra, entre outras. Trabalharam em veículos como a rádio CBN, a MIX TV e jornais impressos, tais como O Regional, O Impacto e Folha. “O exercício prático do jornalismo propiciava ao aluno descobrir sua vocação e em quais áreas gostaria de atuar”, explica Holdorf.
Desde o início, a agência também procura habituar o aluno ao “trabalho em equipe e a conviver com uma hierarquia verticalizada”, segundo Holdorf.
Pela ABJ, o aluno adquire conhecimento do mercado de trabalho e recebe orientação de professores capacitados. Para o professor, “esse ambiente é o Ideal de erro e acerto”. No universo mercadológico da profissão, não há espaço para erros. É através do estágio que o aluno aprende e cresce.
“A ABJ é o melhor espaço para os alunos aprenderem o texto jornalístico, que é a base da formação do profissional. É um ótimo lugar para a formação cultural, para formar bagagem cultural”, ressalta o professor Tales Tomaz, atual editor-chefe. [Equipe ASN, Vanessa Moraes]