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Fiéis saem às ruas no Alto Tietê (SP) alertando para os perigos do álcool

Este ano, a campanha Quebrando o Silêncio abordou os perigos que o álcool traz às famílias e a toda sociedade.


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Em Mogi das Cruzes, cerca de 200 fiéis adventistas participaram da Campanha sul-americana Quebrando o Silêncio (Fotos: Mairon Hothon)

Mogi das Cruzes, SP… [ASN] Fiéis da Igreja Adventista do Sétimo Dia na região do Alto Tietê, em São Paulo, saíram às ruas neste sábado (27) para relembrar e alertar a população para os perigos do alcoolismo. Com faixas, cartazes, panfletos educativos, apitos e bexigas, os fiéis participam da campanha Quebrando o Silêncio que acontece de forma simultânea em toda a América do Sul desde 2002.

Em Mogi das Cruzes, cerca de 200 adventistas saíram do Largo Bom Jesus e percorreram algumas ruas do centro da cidade até a praça Matriz fazendo apitaços e encenações teatrais para as consequências do alcoolismo no organismo e os problemas gerados à família e à comunidade. Acompanhados por uma fanfarra e bonecos infantis, a ação estava em parceria com o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Mogi por meio da sua presidente, a advogada Rosana Pieruccetti.

Com faixas e cartazes na mão, os adventistas foram até os cruzamentos do trânsito para distribuir os materiais informativos.

Já em Ferraz de Vasconcelos, a iniciativa aconteceu a tarde e partiu do Centro de Eventos do município e percorreu os arredores do bairro com carros de som e uma fanfarra do Clube de Desbravadores Luzeiros do Vale que chamavam a atenção das pessoas para o problema social.

“Nosso objetivo é chamar a atenção ou mesmo relembrar a comunidade e autoridades públicas para os malefícios do álcool, que embora seja considerado inofensivo, é uma das pontes para o uso de drogas ilícitas e que podem levar a violência para dentro e fora de casa. A cada ano, a campanha ‘Quebrando o Silêncio’ tem uma ênfase diferente, mas o fundamento é conscientizar sobre o respeito às pessoas e combater qualquer forma de opressão”, comenta a organizadora da campanha, Rose de Oliveira.

320 mil morrem todos os anos

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 320 mil jovens morrem anualmente em todo o mundo por conta do álcool. A OMS identificou, também, que há cerca de 60 tipos de doenças relacionadas e sete tipos de câncer provenientes da ingestão de bebidas alcoólicas. De acordo com o II Lenad (II Levantamento Nacional de Álcool e Drogas), o álcool é a droga que mais gera violência familiar e urbana, e que contribui com 10% para toda a carga de doenças no Brasil.

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A campanha Quebrando o Silêncio acontece desde 2002 em toda a América do Sul e tem o objetivo central de combater a violência.

Além disso, o hábito também foi o responsável pelo afastamento, nos últimos seis anos, de quase 100 mil brasileiros dos seus respectivos postos de trabalho, segundo o Ministério da Previdência. Já quando o assunto é álcool e direção, os números da Associação Brasileira de Estudos de Álcool e Outras Drogas (Abead) alertam que em 61% dos acidentes de trânsito, o condutor havia ingerido bebida alcoólica. Entre os casos fatais, o índice sobe para 75%.

A Lei Seca está em vigor no País há quatro anos, contudo a embriaguez ao volante foi responsável pela morte de 479 pessoas nas rodovias federais em 2015, número bem próximo às estatísticas de 2012, quando 485 pessoas morreram em acidentes nas estradas fiscalizadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) por influência do álcool. [Equipe ASN, Mairon Hothon]