Campanha discute relação entre álcool, drogas e violência doméstica
Iniciativa de conscientização social é realizada anualmente em oito países da América do Sul
Estatísticas do Relatório Global sobre Álcool e Saúde divulgado em 2014 apontam que, em todo o mundo, 34% dos jovens com idades entre 15 e 19 anos consomem algum tipo de bebida alcoólica regularmente. Muitos deles criam dependência e a carregam para a vida adulta. A combinação com drogas ilícitas também contribui para concretizar um drama vivido por milhões de pessoas: a violência doméstica.
Desde de 2002, a Igreja Adventista do Sétimo Dia tem promovido anualmente a campanha Quebrando o Silêncio, que busca discutir temas relacionados à violência doméstica e oferecer, por meio de materiais didáticos, fóruns, palestras e debates, caminhos que ajudem a restaurar famílias e indivíduos.
Neste ano, a ênfase está centrada nos prejuízos que o álcool e as drogas trazem para a sociedade, sobretudo como impulsionadores para o descontrole, que, de acordo com o Relatório Global Sobre Homicídios publicado em 2013, tem levado, sobretudo os homens, a tornarem-se agressivos e violentos.
A fisioterapeuta Cristina Afonso viveu na pele os efeitos desse drama. Em 1986, seu então namorado, que era alcoólatra e tinha acessos de ciúme, ateou fogo na recém-formada professora de Educação Física, que teve 85% do corpo queimado.
“É impossível combater a violência doméstica sem combater o uso das drogas e álcool e a falta ilusão que geram em seus usuários, que aos poucos se tornam escravos do consumo”, defenda a diretora sul-americana da campanha, Marli Peyerl.
Portanto, no dia 27 de agosto, milhares de adventistas em todo o continente sairão às ruas para distribuir materiais, como a revista específica sobre o tema - que traz orientações e saídas para o problema (acesse bit.ly/revistaqs2016 e veja a versão digital) -, e convites a respeito de datas e locais onde será possível acompanhar outras atividades. Para outras informações, visite a página oficial: quebrandoosilencio.org