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Fórum sul-americano irá discutir liberdade religiosa

Fórum sul-americano irá discutir liberdade religiosa

Até o momento, os países sul-americanos não fizeram restrições à liberdade de culto em suas constituições.


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Da direita para a esquerda: secretário do Calir, Luís Mendiola; presidente do Calir, Raul Scialabba; o subsecretário de Assuntos Religiosos da Argentina, Alfredo Abriani; secretário de Assuntos Religiosos da Argentina, Santiago de Estrada; diretor de Relações Públicas e Liberdade Religiosa da Igreja Adventista na América do Sul, pastor Hélio Carnassale e o diretor de liberdade religiosa para a Igreja Adventista na Argentina, pastor Dario de Bruno.

Da direita para a esquerda: secretário do Calir, Luís Mendiola; presidente do Calir, Raul Scialabba; o subsecretário de Assuntos Religiosos da Argentina, Alfredo Abriani; secretário de Assuntos Religiosos da Argentina, Santiago de Estrada; diretor de relações públicas e liberdade religiosa da Igreja Adventista na América do Sul, pastor Hélio Carnassale e o diretor de liberdade religiosa para a Igreja Adventista na Argentina, pastor Dario de Bruno.

Brasília, Brasil...[ASN] Para o líder adventista sul-americano de Assuntos Públicos e Liberdade Religiosa, pastor Hélio Carnassale, “é muito importante tratar do assunto da liberdade religiosa para que não sejam esquecidos os direitos e os deveres dos cidadãos. A Igreja deve se tornar conhecida pelas autoridades civis e associar-se a outros grupos minoritários”.

Carnassale conversou com a Agência Adventista Sul-Americana de Notícias (ASN) e informou que a Igreja, em oito países do continente, prevê que cada distrito missionário (sub-regiões eclesiásticas adventistas) conte com um representante leigo de liberdade religiosa.

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Assim sendo, objetivando promover a liberdade de pensamento, de consciência, de expressão, de religião ou de convicções, de 9 a 11 de novembro, será realizado o Fórum Sul-Americano para a Liberdade Religiosa, na Argentina.

“Acredito que seja importante destacar que fóruns e eventos dessa natureza são significativos, não apenas devido aos problemas ou uma preocupação, mas como assunto que necessita ser permanentemente discutido, debatido e estar em evidência para que essa liberdade não seja lembrada apenas quando ocorram problemas”, o líder afirma.

O evento é organizado pelo Conselho Argentino para a Liberdade Religiosa (Calir) e pela International Religious Liberty Association (Irla). Para esse evento, foram convidados pesquisadores, docentes, líderes e ministros religiosos, líderes políticos e funcionários públicos, jornalistas especializados, profissionais relacionados com a liberdade religiosa e, de forma geral, a todos os interessados.

Entre os temas a serem abordados, estão a liberdade religiosa e o Estado; a liberdade religiosa e a Educação; e a liberdade religiosa e as práticas de culto. Dentre os palestrantes estão profissionais internacionais e o local escolhido para abrigar o evento será a sede do governo da cidade autônoma de Buenos Aires, Argentina.

Na segunda-feira, 11 de julho, o pastor Hélio Carnassale; o pastor Darío Bruno, líder de Liberdade Religiosa da Igreja Adventista na Argentina; o presidente do Calir, Raúl Scialabba e o secretário, Luis Mendiola, foram recebidos pelo secretário de assuntos religiosos da Argentina, ministro Santiago Estrada, e pelo vice-secretário, Alfredo Abriani. O objetivo da visita foi estender ao secretário o convite para a abertura do encontro. Para conhecer os detalhes do fórum, entre aqui.

Até o presente, de acordo com Carnassale, nos oito países da América do Sul, que compõem a Divisão Sul-Americana dos Adventistas do Sétimo Dia, não há restrições à liberdade de culto nas respectivas constituições e que criem dificuldades à Igreja Adventista. Ainda, o Instituto de Pesquisa Pew Research revelou que o Brasil é um dos países que mais propicia a liberdade religiosa.

O líder informou, porém, que em uma província argentina, chamada La Pampa, há uma lei que proíbe a realização de atividade comercial no domingo, o que faz com que os adventistas do sétimo dia que sobrevivem do comércio trabalhem apenas cinco dias na semana. Dos sete dias da semana, os adventistas guardam, a partir do pôr-do-sol da sexta-feira até o pôr-do-sol do sábado, o sábado, como indica a Bíblia.

Carnassale também enfatizou, quanto aos demais países sul-americanos, que “temos problemas pequenos e pontuais relacionados com a guarda do sábado nas áreas laborais e educacionais, e que são as mais difíceis”. [Equipe ASN, Cárolyn Azo]