Projeto Quebrando o Silêncio entra no Palácio dos Bandeirantes
Líderes adventistas apresentam campanha de combate à violência doméstica para a primeira-dama do Estado de São Paulo, Lúcia Alckmin
São Paulo, SP… [ASN] Representantes do Ministério da Mulher da Igreja Adventista do Sétimo Dia do Estado de São Paulo, da região Sul da capital paulista e líderes de outras frentes de atuação da Igreja tiveram um encontro com a primeira-dama do Estado, Lu Alckmin, no Palácio dos Bandeirantes na tarde de segunda-feira, 20.
Leia também:
A visita, de caráter informal, durou por volta de uma hora e teve um clima favorável para debates sobre ações sociais entre outros assuntos de interesse público. Durante o encontro, foram apresentados os projetos educativos e sociais que a igreja realiza no Estado, tais como o Quebrando o Silêncio, que atua no combate à violência contra a mulher.
Estatísticas
Segundo a Organização Não Governamental (ONG) Action Aid, a agressão doméstica, por exemplo, é responsável pela morte de cinco mulheres por hora no mundo. “Os dados são realmente alarmantes. E esse momento é uma oportunidade que nos coloca numa posição de parceria com o Estado em favor da comunidade. É necessário que iniciativas como essa alcancem o maior número de pessoas. Por isso, é importante o apoio das autoridades”, enfatiza Irene Lisboa, líder do Ministério da Mulher no Estado de São Paulo.
Portas abertas
Durante o encontro, foram entregues à primeira-dama materiais que são utilizados em campanhas de conscientização, prevenção e denúncia a esse crime. “A informação é uma arma poderosa contra o abuso. Em nossas ações, preparamos e distribuímos materiais para que mais pessoas sejam orientadas e se unam no combate a esse mal”, explica Maria Teresa de Araújo, diretora do departamento da Mulher na região Sul de São Paulo (Associação Paulista Sul).
Apoiadora de projetos sociais, a presidente do Fundo Social de Solidariedade do Estado reconheceu a importância do grupo e a relevância do trabalho promovido na sociedade. "Fico honrada em saber que existem voluntários dedicados a esse trabalho", afirma Lu Alckmin.
O tempo também foi reservado para conversas do cotidiano, música e mensagens de esperança. “Nós também somos mulheres de oração e oramos pelos representantes do País e suas respectivas famílias", frisou Damaris Moura, presidente da Comissão de Direitos e Liberdade Religiosa da Ordem do Advogados do Brasil (OAB), em São Paulo. Lu Alckmin agradeceu, emocionada: "Eu agradeço a todos pela prece e apoio que nos deram quando aconteceu a tragédia com meu filho mais novo. Essa atitude me ajudou muito a ter conforto, esperança."
Quebrando o Silêncio
Criado em 2002, o projeto educativo e preventivo ao abuso e a violência contra mulheres, crianças e idosos - grupos mais vulneráveis - envolve oito países da América do Sul.
A conscientização sobre o tema acontece durante o ano em igrejas e escolas adventistas, mas a campanha massiva é realizada no último sábado do mês de agosto, em que milhões de pessoas saem às ruas para dizer não à violência.
No Estado de São Paulo, o projeto que tem a participação de milhares de voluntários - desses, mais de 180 mil são mulheres - já ganhou notoriedade nacional. Para saber mais sobre o Quebrando o Silêncio e como participar, acesse o site: www.quebrandoosilencio.org [Equipe ASN, Danúbia França]