São Paulo, SP… [ASN] Em sua 4ª edição, o Adolenight, vigília adolescente realizada na madrugada do último sábado, 4 de junho, na Igreja Adventista do Capão Redondo, zona sul de São Paulo, reuniu mais de 700 pessoas. Das 23h às 6h, adolescentes e jovens participaram de momentos de oração, louvor, testemunhos, palestras e interação.

O início da vigília contou com pastores, anciãos, capelães e organizadores reunidos em oração pelo objetivo principal do Adolenight, que é proporcionar um encontro verdadeiro dos adolescentes e jovens, muitos deles não adventistas, com Deus.

Para cumprir o propósito do encontro, a noite contou com momentos de oração a cada hora, além de testemunhos marcantes como o do jovem Guilherme, que há cinco anos teve uma overdose e está em estado vegetativo após utilizar uma droga conhecida como “Lança Perfume”. Sua mãe Jailza fez questão de levá-lo, a fim de promover uma reflexão nos participantes consequências do uso de drogas.

“Os jovens são bombardeados diariamente com informações ‘novas’ sobre drogas, bebida e relações sexuais antes do casamento. Ter uma programação como esta é muito mais que passar a noite acordada na igreja, o Adolenight foi criado com o objetivo de trazê-los para Cristo”, comenta a adolescente Juliana Oliveira, que faz parte da organização do evento.

Palestras também fizeram parte da programação. A sexóloga Rose Marques, que trabalha com jovens há 15 anos, falou sobre as escolhas e o tempo certo para cada experiência, como companheiro (a) ideal para o casamento, além de responder diversas dúvidas. “É essencial instruir da forma certa, não tem pergunta que eles não devam fazer, eu acho que todas as curiosidades que eles tiveram eram as que eu tinha, só que não havia quem pudesse me esclarecer. Foi a melhor ‘balada’ que eu já fui em 50 anos”, comenta a palestrante.

E o louvor também deu o tom de surpresa da noite, com banda formada por membros adventistas da zona sul, fanfarra do Pioneiros - clube de desbravadores da igreja, e com a participação especial do Coral de Angolanos do Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP – EC), que possui mais de 50 membros, além do cantor Weslley Fonseca e do Grupo Ngola. “Eu me sinto muito feliz e muito regozijado por estar com todos os adolescentes aqui. Louvar a Deus é sempre o principal e vale a pena estar presente, é um lugar inexplicável, o melhor lugar do mundo para perder uma madrugada é em uma vigília”, afirmou o cantor Edgar Loth, do grupo Ngola.

E como a programação não é divulgada antes, tudo para manter o tom de surpresa da noite, a participante Thamires Martins Santos ressalta suas impressões: “Achei tudo maravilhoso. As palestras foram muito boas, a música também e as atividades surpreenderam. Tudo muito bom”.

Assista a transmissão completa do evento

Como tudo começou

Idealizada pela Igreja Adventista da Vila das Belezas, em 2014, a vigília teve sua primeira edição na Igreja do Capão Redondo no final do mesmo ano, quando os organizadores estimavam a participação de 200 adolescentes e receberam cerca de 400.  “O Celso teve a ideia de trazer o Adolenight para o Capão junto com o pastor Darlison. Nós compramos a ideia, vestimos a camisa e sempre superamos as expectativas. O mais importante da vigília é estarmos com estes jovens e adolescentes”, comenta Elenimara Martins, organizadora do evento e diretora dos adolescentes da igreja.

Organização

Tanto o planejamento quanto a execução da vigília ficam a cargo de adolescentes e jovens, que somam mais de 50 pessoas. Eles estruturam o programa, organizam as funções como segurança e mídia, convidam palestrantes, cantores e atuam ao longo da noite, sempre supervisionados e orientados pela equipe de diretores de adolescentes da igreja, anciãos e pastores.  E a vigília adolescente

entrou para o calendário da igreja, que agora faz duas edições ao ano, uma no primeiro e outra no segundo semestre.

 

As inscrições são feitas por meio de site específico para eventos, liberado um mês antes do evento. Nesta edição, a equipe inovou ao confirmar a entrada dos participantes com QR Code – código de barras que pode ser escaneado com celulares e outros aparelhos eletrônicos.

Por se tratar de um projeto compartilhado, que também tem como objetivo unir os adolescentes e jovens das igrejas, pode ser reproduzido. Para isso, basta falar com a equipe e organização do evento, que dará todo o suporte para a vigília em sua região.  [Equipe ASN – Stephanie Tavares]