Mulheres missionárias unidas por uma missão
“Eu sempre digo que a minha maior função na face da Terra é ser missionária", afirmou uma mulher Adventista do Sétimo Dia.
Marabá, PA... [ASN] No meio de tantas pessoas não-adventistas (mulheres eram maioria), Jeane de Jesus da Silva exibia confiantemente sua blusa e lenço do projeto Mel – Mulheres Evangelizadoras Levando Luz. O sorriso estampado no rosto também revelava uma faísca de nervosismo. A coragem para falar do motivo da sua presença mais que marcante naquele lugar parecia não partir dela. Era uma confraternização da empresa onde Jeane trabalha. No restaurante do Atrium Conforts Hotel, em Parauapebas, mais de 30 pessoas estavam prontas para ouvir aquela líder do Ministério da Mulher da Igreja Adventista do Sétimo Dia.
A oportunidade de falar para dezenas de pessoas e entregar exemplares do livro Esperança Viva surgiu porque aquele era o Sábado Missionário da Mulher Adventista, dia 4 de junho.
Restaurante lotado. Já era o momento da Jeane falar. Os convidados se aproximaram para ouvir. Muito emocionada, a líder teve uma crise de choro. Um minuto se passou até que as primeiras palavras saíssem. Pessoas próximas já se emocionavam apenas com as falas iniciais.
As mãos trêmulas e o choro não foram suficientes para inibir Jeane. “Eu sempre digo que a minha maior função na face da Terra é ser missionária. A função que exerço como professora é secundária. E hoje [4 de junho] é o Sábado Missionário da Mulher Adventista. É por isso que estou assim, toda linda e uniformizada (risos)”, afirmou Jeane, observada por todos os convidados.
Ao final, ela entregou o livro Esperança Viva, mesa por mesa. A cada exemplar entregue, dava um abraço fraterno e pedia uma foto para registrar o momento especial.
“Às vezes, as pessoas perguntam: ‘[o livro] é de graça?’. Respondo ‘sim, é totalmente gratuito’. E quero dizer ainda que vocês não precisam se sentir agradecidos pelo presente. Eu é que fico agradecida por vocês aceitarem o nosso livro”, disse Jeane, ainda lagrimando.
“A proposta do campo foi as mulheres mostrarem a força do trabalho missionário, o alcance que podem conseguir com o trabalho delas. E no caso da Jeane, ela foi além. Ela foi a ação missionária. Ela usou a própria vida para a missão. Ela não fez uma ação para falar alguma coisa. A vida dela já é uma ação missionária. No local em que vive, ela é uma luz, sempre busca falar de Deus para as pessoas”, relata Karla Lages, líder do Ministério da Mulher da Associação Sul do Pará. [Equipe ASN, Vandilson R. S. Junior]