Campanha do projeto Quebrando o Silêncio se integra a iniciativas de combate a violência
Várias cidades do DF e entorno participaram da iniciativa
Cidade Ocidental, DF... [ASN] Em maio de 2000 foi sancionado o projeto de lei que institui o dia 18 do mesmo mês como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração sexual de Crianças e Adolescentes. Aproveitando a data, o projeto Quebrando o Silêncio participou de passeatas realizadas no DF e entorno nesta sexta-feira, 20 de maio.
Na Cidade Ocidental, 950 revistas falando sobre a campanha foram distribuídas durante o percurso. A caminhada reuniu Desbravadores, membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia, escolas públicas e representantes da administração pública local. Maria Aparecida Barreto, organizadora do evento conta que a passeata acontece desde 2001 quando uma menina de 14 anos foi violentada e morta por três rapazes na cidade. “Um mês depois teve uma passeata só de mães pedindo proteção para suas filhas. No outro ano conversei com o pastor e organizamos uma caminhada contra a violência”, conta. Nos primeiros três anos só havia a participação da Igreja, porém com o passar do tempo, o governo começou a apoiar.
O secretário de assistência social Vilmar Felisbino afirma que a presença da Igreja é crucial para o sucesso da programação. “Esse manifesto é pouco diante da necessidade que temos de erradicar a exploração em nossa comunidade. Mas com o trabalho que fazemos alertando a sociedade, poderemos um dia viver em um mundo melhor”, almeja.
O pastor local Cândido Gomes acha importante os adventistas saírem às ruas para expressar sua posição diante de situações que envolvem as famílias, as crianças e o respeito à vida. “A igreja é realmente uma igreja quando sai das quatro paredes e mostra a beleza do cristianismo na prática”, conclui o pastor que também foi entrevistado pela imprensa local.
No Guará cerca de 500 alunos de escolas da rede pública e particular também participaram de uma passeata sob a coordenação do Conselho Tutelar. A Escola Adventista esteve presente distribuindo materiais da campanha. Assim como no Pedregal, onde participantes do projeto foram até as escolas públicas ministrar palestras sobre violência e abuso. [Equipe ASN, Pâmela Meireles com a colaboração de Cláudia Nunes]