São Luiz do Purunã, PR…[ASN] “Sobre o muito te colocarei” foi o tema do Encontro de Tesoureiros da Igreja Adventista do Sétimo Dia para a região central do Paraná. Com enfoque no abandono do eu e na renovação da aliança com Deus, o evento foi marcado por uma programação espiritual de consagração sem reservas.

Entre os convidados, estavam o pastor e diretor de mordomia, André Flores, responsável pelos momentos espirituais do programa. Abordando a temática do livro de Mateus 25, o pastor ressaltou pontos importantes para se ter maior comunhão com Deus. Segundo Flores, é preciso se consagrar inteiramente a Deus sem qualquer reserva. “Precisamos colocar de lado o nosso eu e deixarmos que Deus faça a Sua justiça”, adverte o líder.

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Uma ocasião bastante especial marcou o momento de consagração, onde todos os participantes tiveram a oportunidade de anotar seus pecados em uma folha, que na sequência foi amassada e jogada no fogo, simbolizando que por Cristo e em Cristo nenhuma condenação há quando existe arrependimento sincero de coração. Este momento foi selado com uma cerimônia de Santa Ceia e renovação da aliança com Deus.

“O melhor momento para mim foi a Santa Ceia, onde eu tirei foto com os anjos e mandei para minha família dizendo, hoje eu estou me sentindo assim, junto com os anjos. A ceia nos passou isso, que nós estávamos em um ambiente muito parecido com o céu. Foi muito marcante para mim”, destaca Armando Furlan Júnior, tesoureiro da Igreja Adventista do Boqueirão.

Para o pastor e diretor financeiro da Sede Administrativa da Igreja Adventista na região central do Paraná, Laudecir Mazzo, a proposta do encontro é ser um retiro espiritual e não um treinamento técnico. “O objetivo desse momento é fidelizar os tesoureiros ao ministério da tesouraria, porque se envolve muito conhecimento técnico, praticamente se requer o conhecimento de um contador”, enfatiza Mazzo.

De acordo com a tesoureira da Igreja Adventista Central de Carambeí, Sandra Aparecida, milagres aconteceram na sua vida a partir do momento que ela começou a trabalhar para Deus. “As coisas lá em casa não engrenavam e eu não entendia, um dia eu orei e falei Senhor, nós temos sido fieis a Ti, eu administro o seu dinheiro, me ajude a administrar o nosso pois o meu marido não está sabendo administrar. Deus abriu as portas e me mostrou bênçãos na minha casa. Hoje eu tenho vivido debaixo de bênçãos, a minha família foi restaurada, meu casamento foi restaurado, é uma coisa fora do comum”, assegura Sandra.

No sábado à noite uma festa de premiação foi oferecida aos tesoureiros a fim reconhecer o trabalho desenvolvido pelo grupo. “Por se tratar de um departamento técnico, muito se requer dos tesoureiros, normalmente se requer os mesmos aspectos técnicos exigidos na vida profissional de alguém, então aqueles que alcançam os objetivos propostos em termos de contabilização, seguro da igreja e regularização da tesouraria da igreja, recebem essa premiação”, conclui o diretor financeiro.

“Eu sou um pouco acanhado para isso, mas vejo que é muito importante para as outras pessoas, o reconhecimento pelo trabalho, acredito que para mim também, mas de outra forma. Esse momento de valorização é muito importante para a equipe, as pessoas se sentem vistas e valorizadas, e isso é muito bom para a continuidade do trabalho”, afirma Furlan Júnior.

 

Testemunho

Durante o encontro, Josenildo Mello, harpista há treze anos, deu testemunho dos milagres que Deus operou em sua vida. Quando jovem ele tinha o desejo de louvar a Deus através de uma harpa, mas não tinha recursos para comprar o instrumento que possui um alto custo no mercado.

Josenildo não desistiu dos seus sonhos e orava a Deus todos os dias para que ele pudesse oferecer louvores a Deus através de uma Harpa. Deus não somente proveu recursos, como também as aulas para que o jovem pudesse tocar o instrumento, em um mês de aprendizado Josenildo já estava tocando seu primeiro hino.

Atualmente o harpista vive da música e testemunha os milagres de Deus em sua vida. “Eu acredito que meu ministério foi um chamado de Deus, eu não tinha planos de viver de música, aprendi a tocar com a intenção de louvar mesmo, mas as apresentações foram crescendo ao ponto de que eu não estava mais dando conta da agenda, tive que optar ou tocar harpa profissionalmente ou continuar trabalhando na escola adventista. Então eu optei por viver da música e estou muito feliz”, relata Mello. [Equipe ASN, Luciene Bonfim/ Fotos: Felipe Triacca e Pedro Ferraz]

 

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