Goiânia, GO... [ASN] A Associação Brasil Central, sede regional da Igreja Adventista do Sétimo Dia no estado de Goiás, promoveu ontem, dia 5 de marco, um concílio de anciãos e diretores de grupo. O evento teve como tema Geração de Adoradores e reuniu mais de 500 participantes.

O programa teve como objetivo capacitar, treinar e passar novas orientações para os principais líderes da Igreja local. Os assuntos abordados foram: investimento na nova geração, adoração e liturgia.

De acordo o pastor Fabio Lúcio trabalhar o tema da adoração com a liderança da Igreja é de extrema importância. “Nós acreditamos que as propostas apresentadas durante o evento para tornar mais enxuta a liturgia da Igreja, vão tornar mais fácil a compreensão de como funciona a verdadeira adoração”, afirma Lúcio.

O principal tema abordado no Concilio foi a tradicional liturgia da Igreja. No início da história da Igreja Adventista, em meados 1860, a liturgia era simples, se baseava em cantar, orar e ler a Bíblia. Muitas coisas tem sido inseridas na programação da igreja e muitas vezes prejudicado o tempo da pregação da palavra de Deus, como abordado pelo pastor Daniel Plenc.

Plenc é professor de teologia na Universidad Adventista del Plata, UAP, e foi um dos oradores do Concilio de Anciãos. Para ele, a adoração é uma resposta positiva a Deus e o culto a expressão da vitalidade da igreja. “Nós precisamos colocar toda a nossa energia e nosso esforço para melhorar o culto, ele deve ser o louvor mais perfeito a Deus, dentro do possível, além de ser para a edificação da própria Igreja”, explica.

O ancião José Barbosa, da Igreja de Trindade, interior de GO, já participou cinco vezes do Concílio de Anciãos e desta vez se impressionou com o tema tão relevante. “O tema deste ano é muito forte, eu fiquei muito feliz de abordarem isso, pois o verdadeiro espirito de adoração tem se perdido com o passar dos anos”, destaca Barbosa.

Segundo José Alberto Azevedo, diretor do grupo Assentamento Rio Verdinho, da cidade de Rio Verde, GO, tudo o que aprendeu vai fazer a diferença em seu trabalho voluntário no grupo. “Eu quero colocar em prática tudo o que foi falado aqui. Principalmente envolver os jovens da minha Igreja para que ela não venha envelhecer e um dia fechar as portas, mas sim conservá-los e prepará-los para serem futuros lideres da Igreja Adventista”, enfatiza Azevedo.

Como é de costume na Igreja Adventista todas as mudanças são passadas por uma comissão, onde os líderes discutem e analisam formas de colocar os novos projetos em prática da melhor maneira possível, como explicou o pastor Fabio Lúcio. “Esse concilio serviu para preparar os líderes para algumas mudanças saudáveis na Igreja”, ressalta Lúcio. [Equipe ASN, Jéssica Veloso]

Fotos: Guilherme Pedrosa