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Pastor brasileiro fala sobre a missão de evangelizar a Mongólia

Pastor brasileiro fala sobre a missão de evangelizar a Mongólia

Brasília, DF...[ASN] Um lugar longe do Brasil, onde a cultura é bem diferente, o povo é nômade, a maioria da população é rural e as temperaturas são baixas na maior parte do ano. O país chama-se Mongólia e é para onde foi o pastor brasileiro Elbert K...


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Elbert Kuhn foi chamado para ser presidente da Igreja Adventista no país.Brasília, DF...[ASN] Um lugar longe do Brasil, onde a cultura é bem diferente, o povo é nômade, a maioria da população é rural e as temperaturas são baixas na maior parte do ano. O país chama-se Mongólia e é para onde foi o pastor brasileiro Elbert Kuhn. Ele assume a presidência da União Missão Mongol e deve ficar na Ásia por cinco anos. Acompanhado da esposa, Cleidi Kuhn, o missionário retorna ao território em que atuou como ministerial e diretor de Educação entre 2003 e 2009.

Pastor Kuhn enfrentou 34 horas atravessando parte do planeta, saindo de Porto Alegre , até chegar em Ulan Bator, a capital mais fria do mundo, com as mínimas oscilando entre -20 e -55 graus durante cinco meses do ano. Trabalhando para a Igreja Adventista há 16 anos, o gaúcho era assistente da presidência e assessor ministerial da Divisão Sul-Americana antes de receber o chamado.

Segundo o missionário, a principal meta de seu retorno à Mongólia é o treinamento e capacitação de 20 pastores locais. “O desafio é não ‘levar o Brasil’, mas levar o princípio e aplicar na realidade deles”, explica ele. “Capacitar os obreiros locais é a forma mais eficiente porque eles falam o mesmo idioma dos nativos (kalkha mongol) e é preciso muita sensibilidade cultural”, afirma o único brasileiro trabalhando na igreja da Mongólia. Ele se comunica em inglês com os pastores.

Ao contrário de outros países asiáticos, na Mongólia o cristianismo não encontra barreiras políticas ou religiosas para levar o evangelho. “A maioria é budista e por isso os mongóis são muito pacíficos. Gostam de aprender mais sobre o que fala de Deus e têm uma noção muito respeitosa de divindade”, descreve. Além disso, a presença da Adra (Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais) é muito valorizada pelo governo.

A Igreja Adventista está há 15 anos na Mongólia e hoje tem 1.600 membros. A maior parte é formada por jovens, 80% tem entre 15 e 35 anos. De acordo com o pastor Kuhn, 96% dos recursos financeiros da União Missão Mongol são doações do mundo todo. [Equipe ASN, Gustavo Cidral]