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Jornalista e engenheiro alcançaram sonhos com projeto de colportagem

Jornalista e engenheiro alcançaram sonhos com projeto de colportagem

Sonhos são realizados há 15 anos na vida de jovens que participam do Sonhando Alto.


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Tatiane Lopes em ação: ela passou pela experiência de confiar em Deus diariamente durante o período de colportagem estudantil

Tatiane Lopes em ação: ela passou pela experiência de confiar em Deus diariamente durante o período de colportagem estudantil

Campo Grande, MS e Ji-Paraná, RO ... [ASN] O filho do pedreiro que se torna um engenheiro conhecido. A estudante que trabalhou como doméstica para realizar o sonho de se tornar professora. O catador de latinhas que hoje é um advogado bem sucedido e luta em prol dos menos favorecidos. Sonhos, planos, objetivos e metas. Essa combinação dá resultados extraordinários e não é difícil ou raro ouvir relatos sobre o projeto.

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Há 15 anos foi observado que jovens estudantes da Igreja Adventista iniciavam na colportagem (ministério centenário adventista que consiste na venda de livros religiosos, de saúde, educação e outros temas, de porta em porta ou por meio de palestras) em busca de recursos financeiros para auxiliá-los nos estudos. Só que, justamente quando começavam a aprender o trabalho, as férias acabavam e eles voltavam para casa sem recursos suficientes. “Eu via que eles não atingiam os objetivos porque não tinham tempo suficiente e pensei: ‘e se déssemos mais tempo para esses jovens?’”, afirma o pastor Adilson de Morais, idealizador do projeto Sonhando Alto para a América do Sul.

Foi assim que nasceu o projeto responsável por realizar o sonho de milhares de jovens a cursar uma universidade e buscar uma posição no mercado de trabalho. Mais de 15 mil jovens já passaram pelo programa e hoje reconhecem a importância de ter passado por esse preparo espiritual e profissional.

É o caso do engenheiro Rômulo Jaime Souza, hoje com 25 anos e formado há três em Engenharia da Computação. “Eu não tinha dinheiro para cursar uma faculdade e quando entrei para o Sonhando Alto pude realizar o sonho de me formar na área que sempre desejei. Desde muito cedo quis cursar algo na área de tecnologia e o projeto me possibilitou a entrada para a vida acadêmica. Eu me formei no Mato Grosso do Sul e trabalho há um ano como engenheiro da computação no Instituto de Pesquisa Eldorado, em Brasília, na área de microeletrônica”, explica o jovem.

Diferenciais

Ao contrário das campanhas tradicionais de colportagem, que possibilitam às pessoas trabalhar com a venda de literatura no período das férias, o Sonhando Alto dura, em média, seis meses. O que possibilita aos participantes aprender e desenvolver o hábito de comunicação e garantir mais tempo para a conquista de recursos para a universidade. “O sonho do candidato tem que resistir aos obstáculos e desafios do caminho, não importam quais sejam. Para a pessoa fazer parte do Sonhando Alto, o sonho dela tem que ser maior do que qualquer circunstância ou limitações que a cerquem”, pontua Morais.

A matemática é simples: um sonho somado a um ponto de partida para sua realização e pronto. Temos uma conta perfeita. Acrescente a isso força de vontade, determinação e, claro, a dependência de Deus. “Além de tudo o que o projeto me proporcionou financeiramente, o que me trouxe de melhor foi a comunhão com Deus. Foi onde eu cheguei mais perto do estudo profundo da Bíblia e enquanto eu vendia os livros, aprendia mais e mais”, lembra o jovem Rômulo Souza.

O principal foco do projeto é oportunizar a realização de sonhos a pessoas que se comprometem com a missão da colportagem. Em contrapartida, há também aquelas pessoas que não necessariamente precisavam de recursos financeiros para ingressar em um curso de nível superior. Mesmo assim, atenderam ao que consideram o chamado de Deus para a missão e, consequentemente, obtiveram recursos para garantir o diploma em um curro de Ensino Superior. “Meu sonho sempre foi o ser jornalista porque quis usar meus dons e talentos para Deus”, conta a jornalista Tatiane Lopes, que mora em Ji-Paraná, Rondônia.

“Quando ingressei no Sonhando Alto, há 14 anos, eu ainda cursava o Ensino Médio e o projeto me preparou para todas as áreas que eu precisava. Foi nessa campanha que eu conheci meu marido e, tudo o que eu sonhei pra mim começou a tomar forma”, emociona-se. Tati é formada em jornalismo há três anos e já atuou em três sedes administrativas da Igreja Adventista no Brasil: no Maranhão, em Goiânia e, a última e mais recente, em Rondônia, onde reside com o marido, o pastor Anderson Lopes e sua pequena Suzan, de apenas dois meses.

Tati percebe que o Sonhando Alto cumpriu realmente com o propósito que dá nome ao projeto. Ela foi mais longe depois de fazer parte da equipe especial. “Eu tinha o sonho de ser útil na obra de Deus e Ele foi além, me deu recursos, um trabalho que amo, um marido incrível e uma família maravilhosa, me colocou onde eu sempre sonhei”, relata.

O pastor Adilson de Morais ressalta que o projeto motiva o participante a depender e confiar em Deus. “Sonhando Alto faz com que a pessoa acredite nos seus sonhos ainda sem ter recursos financeiros para realizá-los. E, em segundo lugar, o Sonhando Alto cria no participante uma visão de missão e o ajuda a se envolver no trabalho missionária enquanto o empurra na busca por realização pessoal”, afirma. [Equipe ASN, Rebeca Silvestrin]

Abaixo, conheça mais sobre o projeto Sonhando Alto: