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Obstetra relata situação das mulheres refugiadas na Grécia

Existe uma grande preocupação com as mulheres grávidas atendidas pelo ministério de apoio da Igreja Adventista no país


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Aos 22 anos, Lara dedica seus conhecimentos para colaborar com grupo de refugiados

Tanágra, Grécia… [ASN] “Necessitamos de obstetras com urgência”, disse Lara Zestic, voluntária obstetra que passou três meses atendendo mulheres grávidas no campo de refugiados em Oinofyta, Grécia. Lara faz parte da equipe do ministério de apoio da Igreja Adventista, denominada Adventist Help, que atende 750 pessoas que buscaram asilo na região.

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Lara, croata, em seus poucos 22 anos, já doou cinco meses de sua vida como voluntária na Tailândia, atendendo mulheres grávidas. Ela diz que a situação da comunicação com as mulheres no acampamento é complicada, porque “as mulheres não podem dizer nada, visto que os maridos falam por elas. Os homens são os que dão a informação de suas esposas. Esta é uma cultura diferente da minha”. Assim sendo, Lara convida voluntárias obstetras que tenham o desejo de virem para Oinofyta para passarem, pelo menos, um mês criando relações fortes com as refugiadas a fim de conquistar-lhes a confiança.

A voluntária, que atualmente vive na Inglaterra, explica que é muito importante que se estabeleça a confiança entre a obstetra e a paciente a fim de lhe poder oferecer o melhor cuidado. “Necessitamos de obstetras apaixonadas por ajudar as mulheres grávidas”, acrescenta.

Seu verso bíblico favorito se encontra em Jeremias 1:5: “Antes que eu te formasse no ventre, eu te conheci; e, antes que saísses da madre, te santifiquei e às nações te dei por profeta”.

Compromisso

Ao ser perguntada quanto à situação dos refugiados, Lara responde que “ser refugiado não é uma opção e isso pode ocorrer com qualquer pessoa. Tenho sorte de não ser refugiada e, por isso, devo fazer algo por eles”. Ela acrescenta: “Você também pode fazer algo por eles. Não é necessário ser médico ou enfermeiro, apenas ser alguém em quem eles (os refugiados) possam confiar e com quem conversar, e isso faz uma grande diferença. Às vezes, você imagina que não tem condições de se relacionar com essas pessoas, porque esse era o meu sentimento há três meses. Agora sinto que faço parte deles, porque são seres humanos e eu também. Simples assim”, compartilha.

Ela demonstra não apenas alegria por ter colaborado no projeto Adventist Help, mas por também ter feito um amigo especial, Theodore Dimitriou, voluntário do projeto adventista na Grécia. [Equipe ASN, Cárolyn Azo]

Para conhecer o trabalho da Adventist Help, clique aqui. Se você for fluente em inglês, envie sua solicitação para ser voluntário para [email protected] ou faça sua doação para a seguinte conta bancária:

Markus Alt- Buckley, Sonnmattstrasse 46,6043 Adligenswil

IBAN: CH57 0077 8158 4435 1200 3

SWIFT: LUKBCH2260A

Banco: Freundliche Grüsse

[Equipe ASN, Cárolyn Azo]