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Barulho nas ruas quebra o silêncio no Oeste do Paraná

Oeste, PR... [ASN] O projeto Quebrando o Silêncio levantou a bandeira contra a exploração sexual e a violência aplicada na mulher, criança e adolescente. Neste sábado, 23, as igrejas no oeste paranaense foram às ruas manifestar à necessidade de denún...


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Em Palotina (PR), mais de 250 pessoas foram às ruas

Em Palotina (PR), mais de 250 pessoas foram às ruas

Oeste, PR... [ASN] O projeto Quebrando o Silêncio levantou a bandeira contra a exploração sexual e a violência aplicada na mulher, criança e adolescente. Neste sábado, 23, as igrejas no oeste paranaense foram às ruas manifestar à necessidade de denúncia em casos de violência doméstica e abuso infanto-juvenil. Por meio do Ministério da Mulher que promoveu o movimento, 13 mil revistas e 32 mil panfletos educativos estão sendo distribuídos no oeste do Estado.

Veja também:  Confira como foi em Altônia (PR)  

A necessidade da distribuição do material em massa está nos dados alarmantes da agressão. Um estudo da Organização das Nações Unidas (ONU) aponta que cerca de 70% das mulheres do mundo sofrem algum tipo de violência no decorrer de sua vida. A pesquisa - divulgada na revista de saúde The Lancet em 2014 - indica que as causas dessa violência ainda são derivadas do preconceito pelo gênero e o tema, motivos aplicados mundialmente sem correlação entre raça , cultura e país.

Um quadro crítico que, na maior parte das vezes, é encoberto pelo receio das vítimas. "As pessoas tem medo de falar por várias razões, pelo próprio medo, vergonha, por falta de apoio e até incompreensão da família e sociedade em geral”, conta a diretora do Ministério da Mulher para a região Oeste do Paraná, Ildete Zanotelli.

Quebrando o Tabu- Para romper o tabu foram diversos meios de chamar a atenção da população sobre o assunto. "A igreja é livre para escolher a forma de aplicar e divulgar o projeto. As igrejas são bem criativas, várias ações são feitas como passeatas, palestras em escolas, praças e também muita divulgação nas mídias locais”, conta Zanotelli.

Umuarama- O Ministério da Mulher da Igreja Adventista  de Umuarama organizou uma manifestação que seguiu da praça Miguel Rossafa, passando pela avenida Paraná, até a praça da Bíblia. Durante o percurso, foram distribuídos 3 mil panfletos informativos e 200 revistas. Com o apoio de um caminhão de som, houve a divulgação das causas e medidas preventivas contra agressões psicológicas e físicas infantojuvenis e os locais de atendimento às vítimas na cidade.

O projeto também está proporcionando aos membros ações com as comunidades em escolas do município. Palestras são oferecidas para os alunos sobre o risco de estarem expostos aos materiais adultos na internet, e como evitar a gestação na adolescência.

O grupo também aproveita o ano de Copa do Mundo e aborda o tema relacionado a prostituição infantil e turismo sexual. "Esperamos que até lá exista uma política mais efetiva de combate a este tipo de turismo e que as pessoas estejam mais alertadas para o problema”, disse a diretora local do Ministério, Regina Uiliano, sobre as Olimpíadas de 2016 no Brasil.

Mais de 300 voluntários estiveram engajados no projeto. A ação contou com o apoio de grupos, entidades e instituições, como Centro de Referência de Assistência Social (Cras), Núcleo Regional de Educação (NRE), Colégio Adventista, G148, Grupo de Desbravadores Bandeirantes e Conselho Tutelar.


Toledo e Santa Terezinha de Itaipu
 - Pela primeira vez as igrejas da região de Toledo (PR)aderiram ao Quebrando o Silêncio. Aproximadamente 120 pessoas participaram da passeata com carro de som no Bairro Jardim América. O Motoclube Adventista (AMM) e a fanfarra do clube de Desbravadores Luzes da América fizeram parte do movimento.

Além da distribuição do material informativo, houve a entrega de exemplares  da revista da Turma do Nosso Amiguinho, da Casa Publicadora Brasileira (CPB).

Já a IASD de Santa Terezinha de Itaipu tem um pouco mais de experiência. Afinal, é o segundo ano que participa da campanha. A estratégia foi visitar cada residência e entrar nos estabelecimentos comerciais para não deixar em silêncio os riscos de manter omitido os atos de agressão. [Equipe ASN, Michelle Martins]

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