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Projetos Sociais

Adventistas fazem campanha para ajudar vítimas da enchente no Rio

Mais de 350 famílias tiveram suas casas afetadas pelo temporal.


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Por Douglas Pessoa e Fabiana Lopes

Campanha procura arrecadar donativos para as vítimas. Imagem: Fabio Motta/Estadão Conteúdo.

O temporal que caiu na noite de quarta-feira de cinzas pegou os cariocas de surpresa e mostrou que a cidade ainda é muito vulnerável a intempéries. Choveu em uma hora o máximo registrado em 21 anos e mais de dois mil raios caíram na cidade, segundo a Defesa Civil. As chuvas fizeram quatro vítimas e afetaram a vida de milhares de pessoas.

A região do Complexo do Alemão, de Madureira e da Grande Tijuca foram as mais afetadas da Zona Norte. Nas comunidades do morro a enchurrada levou os pertences de famílias, enquanto que nas ruas do Maracanã a água arrastou carros e fechou avenidas. A cada minuto vídeos e fotos inundavam as redes sociais e mostravam que mais e mais bairros eram afetados.

Em Campo Grande, na Zona Oeste, a situação ainda é calamitosa.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, 350 famílias tiveram que abandonar suas casas. Isso significa mais 2 mil pessoas sem lugar para dormir. A maioria se concentra no bairro de Campo Grande, na Zona Oeste. A Secretaria já disponibilizou 560 colchonetes e 560 cestas básicas.  A moradora do bairro Maravilha, Mônica Cristina Ribeiro Rossi, já havia perdido alguns objetos na última chuva forte que caiu antes do temporal de quarta-feira. Mas agora a tragédia foi total.

Maicon Galantini visitou dezenas de pessoas e constatou um pouco da situação vivida pelos moradores. “Me senti de mãos atadas, o que fazer quando a gente tenta colocar a água para fora e ela volta? Ruas inteiras alagadas, famílias nas ruas, crianças perambulando. Na Igreja Adventista do Magarça, entrou um pouco de água no templo, mas conseguimos retirar pelo nível do chão ser mais alto, mas a parte externa ainda ontem havia água que cobria a canela”, relata o pastor Galantini, que visitou Mônica ontem e cuida desta e outras Igrejas Adventistas na região.

Ajuda

A ADRA está liderando a entrega dos donativos.

A Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assisenciais (ADRA) desenvolve projetos sociais para a comunidade de 130 países e além disso, ajuda junto com a Defesa Civil local para amenizar o sofrimento de pessoas em desastres ambientais e catástrofes. “São muitas comunidades afetadas pela última tempestade no Rio, portanto escolhemos ajudar os bairros Magarça, Maravilha e Jacarezinho. A distribuição de tudo o que for arrecadado deverá ser entregue imediatamente nos próximos dias. Estamos mantendo o contato com voluntários que estão nos locais para ajudar a todos quantos for possível”, descreve Jones Ross, responsável pela ADRA no estado do Rio de Janeiro.

A chuva deu trégua pela manhã de quinta-feira. Hoje, mesmo após 24h do término, muitas pessoas ainda contabilizam prejuízos. Pensando em ajudar essa população que padece, os três escritórios que administram a Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) no estado do Rio decidiram unir forças para oferecer assistência. Os locais estão se tornando centros de arrecadação de água e mantimentos para as vítimas. Segundo o líder da ADRA (Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais) é importante que as doações mais urgentes sejam de água e alimentos básicos, que poderão ser entregues nos respectivos endereços:

 

Associação Rio de Janeiro

Rua do Matoso, 97 – Praça da Bandeira

Associação Rio Sul

Rua Sacramento Blacke, 325 – Campo Grande

Associação Rio Fluminense

Av. Desembargador Ferreira Pinto, 721 – Itaboraí

 

As doações em dinheiro deverão ser feitas na seguinte conta bancária:

ADRA Brasil

CNPJ: 01.467.063./0001-15

Bradesco

Agência: 3416-0

Conta Corrente: 30050-0