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ADRA promove acesso à educação para mais de 8.500 crianças em Bangladesh

País asiático é um dos mais pobres e preocupação da agência humanitária adventista é principalmente com as crianças.


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Agência humanitária adventista ajuda a compensar graves dificuldades financeiras do país asiático.Crédito: @Izla Bethdavid Boltena/ ADRA Suécia

Agência humanitária adventista ajuda a compensar graves dificuldades financeiras do país asiático. Crédito: @Izla Bethdavid Boltena/ ADRA Suécia

Daca, Bangladesh ... [ASN] Em Bangladesh, desastres naturais, como o terremoto que atingiu o Nepal e parte do país recentemente, são apenas uma pequena parte de um problema muito maior. O país está entre os mais pobres e com piores condições de vida do mundo. Pelo menos 43% dos bengalis vivem com menos de US$1,25 por dia. Dos mais de 156 milhões de habitantes, 16 milhões são crianças e, como sempre, as que mais sofrem.

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Por conta da pobreza extrema, muitas são obrigadas a trabalhar para complementar as despesas básicas do lar. 4.7 milhões crianças e adolescentes, entre cinco e 14 anos, trabalham com baixa ou nenhuma remuneração. As que conseguem frequentar uma escola têm grandes chances de serem reprovadas. A média é de 8,5 anos para chegar ao quinto ano escolar. Nas favelas, a dificuldade é maior ainda. Apenas metade das crianças está matriculada em escolas, 18% a menos que a média nacional. Para combater esse problema, a Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais, a ADRA Bangladesh, desenvolve seis projetos voltados, especialmente, para casos assim.

Os colégios públicos do país exigem a aprovação em um exame nacional antes de aceitarem novos alunos, dificultando o acesso à educação para crianças carentes. Cerca de nove mil crianças recebem educação informal, com aulas de bangla e inglês, facilitando a entrada delas em escolas públicas. Os pequenos também recebem atendimento médico todo, aulas sobre higiene e alimentação balanceada. Milhares deixam as ruas, param de trabalhar e saem da desnutrição, graças aos projetos educacionais da ADRA.

Do lixo à sala de aula

Trabalho realizado pela ADRA envolve, também, monitoramento do andamento. Crédito: @Izla Bethdavid Boltena/ ADRA Suécia

Trabalho realizado pela ADRA envolve, também, monitoramento do andamento. Crédito: @Izla Bethdavid Boltena/ ADRA Suécia

Uma delas é Trina. Ela estava sentada em uma pilha de lixo, procurando por comida, quando a ADRA a encontrou. Passava o dia assim enquanto seus pais trabalhavam. A mãe é costureira e o pai transporta pessoas em um rickshaw - um triciclo-táxi muito comum no país. A renda familiar não era suficiente para sustentar a todos e, por conta disso, muitas vezes não tinham o que comer.

Ela tinha cinco anos de idade quando foi cadastrada em um dos projetos de Daca, capital de Bangladesh, juntamente com seus irmãos. Pela primeira vez, iam à escola. No ano seguinte, a irmã de Trina passou na prova de admissão para escolas públicas. Em 2014, Trina também foi aprovada. Agora, as duas estudam no colégio do governo pela manhã e recebem reforço escolar e monitoramento pela ADRA no turno vespertino.

A agência humanitária adventista também oferece aos pais educação básica, assim como palestras de conscientização sobre direito das crianças e questões sociais. Eles são visitados e aconselhados sobre o desenvolvimento dos filhos e encorajados a descobrirem suas próprias vocações.

No entanto, Trina já sabe o que quer ser quando crescer. “Meu sonho é ser professora porque quero ajudar outras crianças a ficarem limpas e bonitas de uniforme, e aprenderem bastante. Quero que todos tenham seus sonhos realizados”.

Sobre doação o contato deve ser feito via e-mail pelos e-mails [email protected] ou [email protected]. [Equipe ASN, Ketlin Brito]

Veja um vídeo que mostra a importância do trabalho da ADRA nesse país: