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Quebrando o Silêncio apoia campanha Paz em Casa

A campanha busca reforçar as estratégias do Poder Judiciário no combate à violência contra a mulher.


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A assistente social da Igreja Adventista em Mato Grosso, Yara Lara Sampaio de Oliveira, apresenta o projeto Quebrando o Silêncio aos servidores do Creas/Cuiabá. [Foto: Paulo Henrique]

Cuiabá, MT… [ASN] No mês em que se intensificam as ações do projeto Quebrando o Silêncio em todo o Brasil, a Igreja Adventista do Sétimo Dia de Mato Grosso é parceira na segunda fase da campanha nacional Justiça pela Paz em Casa, a convite do Centro de Referência Especializado de Assistência Social de Cuiabá (Creas/Centro), que será realizada de 05 a 07 de agosto, em vários pontos da Capital. A campanha busca reforçar as estratégias do Poder Judiciário no combate à violência contra a mulher. A programação inclui apresentações culturais, oficinas, dinâmicas e visitas a escolas e albergues.

Com o objetivo de conscientizar as vítimas de violência sobre os seus direitos, a abertura realizada na manhã de hoje (05) contou com palestras específicas para mulheres atendidas pelo Creas de Cuiabá, ministradas pelo delegado da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, que abordou os direitos das mulheres em situações de risco, por uma psicóloga, que destacou a importância de quebrar o ciclo da violência doméstica e pela assistente social da Sede Administrativa da Igreja Adventista do Sétimo Dia (AMT), Yara Lara Sampaio de Oliveira, que apresentou o projeto Quebrando o Silêncio como um parceiro no enfrentamento aos abusos físicos ou sexuais que mulheres, crianças, adolescentes e idosos sofrem.

A coordenadora do Creas, Sheila Carlos dos Santos Carollo, destacou que as campanhas contra a violência colaboram, mas que infelizmente os índices de agressões continuam altos. “Nosso papel, portanto, é mostrar para estas mulheres que elas têm direitos e que é importante buscá-los. Então, procuramos conduzi-las para abrigos, em casos extremos, ou acompanha-las na busca desses direitos”.

Vanessa Dias da Silva, assistente social do Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (Paefi), lembra que este trabalho de conscientização é ‘formiguinha’. “Aí está a importância de promovermos ações na base, que são as escolas. É importante destacar que a igreja tem sido muito parceira, nesse sentido, por colaborar na educação e valorização da vida”. A programação desta quinta-feira (06) inclui uma visita e a realização de palestras e dinâmicas para os alunos e pais da Escola Municipal de Ensino Básico Nossa Senhora Aparecida, localizada no bairro Novo Colorado, na Capital.

Quebrando o Silêncio

A assistente social da Igreja Adventista em Mato Grosso, Yara Lara Sampaio de Oliveira, destacou em sua apresentação que o Quebrando o Silêncio é um projeto educativo e de prevenção contra o abuso e violência doméstica. “Nosso principal objetivo é ser parceiro dos órgãos competentes, como o Creas. Por isso, aproveitamos a oportunidade de hoje e distribuímos para as mulheres atendidas pelo serviço e aos funcionários do órgão as revistas, folders e materiais infantis que este ano dão ênfase à pornografia e a realidade por trás desse problema”.

O Quebrando o Silêncio é promovido anualmente pela Igreja Adventista do Sétimo Dia em oito países da América do Sul, (Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai) desde 2002. A cada ano a campanha tem um destaque diferente, mas o fundamento consiste em conscientizar as pessoas sobre o respeito às mulheres, às crianças e aos idosos. A campanha se desenvolve durante todo o ano, mas uma das suas principais ações ocorre sempre no quarto sábado do mês de agosto. Em 2015, o dia de ênfase contra o abuso e a violência será em 22 de agosto, quando ocorrem passeatas, fóruns, escola de pais, eventos de educação contra a violência e manifestações na América do Sul.

Segundo a Organização Mundial de Saúde, a violência responde por aproximadamente 7% de todas as mortes de mulheres entre 15 e 44 anos no mundo. Em alguns países, até 69% das mulheres relatam terem sido agredidas fisicamente e 47% declaram que sua primeira relação sexual foi forçada. Por isso, o projeto tem como objetivo prevenir e combater a violência contra crianças, mulheres e idosos, além de orientar as vítimas na busca de ajuda dos órgãos competentes, quebrando, assim, o ciclo de violência. [Equipe ASN, Dayane Nascimento]