Milhares de pessoas nunca ouviram falar de Jesus na Mongólia
Estilo de vida nômade ajuda os mongóis a entenderem melhor o Antigo Testamento.
Brasília, DF... [ASN] Há um ano, o pastor adventista baiano Yure Gramacho aceitou o desafio de ser missionário na Mongólia, país da Ásia localizado entre a Rússia e a China. Segundo ele, a região representa um desafio à pregação do evangelho. “Não é raro você encontrar pessoas que nunca ouviram falar o nome de Jesus”, enfatiza. Ele reforça que a missão é de aprendizado, de compreender o povo e enxergar o mundo como eles enxergam, com o objetivo de construir pontes de comunicação e esperança para compartilhar o evangelho.
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Ao falar sobre a história política da Mongólia, Gramacho destaca que para os habitantes daquele país, o líder e imperador mongol Gêngis Khan não é visto tanto como uma figura militar sanguinária como no Ocidente. “Os Mongóis o veem quase com uma figura messiânica, alguém enviado pelos céus para unificar o povo mongol, um grande legislador que conseguiu colocar ordem às guerras tribais e que deu a eles o senso de um povo", conta.
Em muitas regiões da Mongólia, segundo o pastor, ainda predomina o estilo de vida nômade, sem habitação fixa. Para Gramacho, essa característica é importante e torna o Antigo Testamento muito próximo à cultura mongol. “Na verdade, eles compreendem a visão do Antigo Testamento muito melhor do que nós ocidentais, porque eles têm uma vida nômade como os israelitas, vivem em tendas, sobrevivem no deserto, vivem em comunidades, tribos e são extremamente hospitaleiros”, ressalta.
Nesta edição do ASNTV, Gramacho conta as estratégias de evangelismo na Mongólia. Assista no vídeo abaixo. [Equipe ASN, da redação]