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Igreja Adventista participa do 1º Fórum de Liberdade Religiosa no Rio Grande do Sul

Igreja Adventista participa do 1º Fórum de Liberdade Religiosa no Rio Grande do Sul

Evento foi promovido pela ABLIRC, organização que apoia a Igreja Adventista em questões relacionadas ao poder judiciário.


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Atividades desafiaram o Ministério Público e Câmara de Vereadores a defenderem as particularidades das crença das minorias, inclusive, o dia de guarda.

Porto Alegre, RS... [ASN] Aconteceu na noite da última segunda-feira, dia 27 de junho, o 1º Fórum de Liberdade Religiosa do Rio Grande do Sul. Evento foi realizado no salão Ana Terra, na Câmara Municipal de Porto Alegre e teve por objetivo promover discussões e alternativas viáveis para o exercício da liberdade de crença no estado. O fórum foi promovido pela ABLIRC, Associação Brasileira de Liberdade Religiosa e Cidadania com apoio da IRLA, Associação Internacional de Liberdade Religiosa. Organizações que servem de apoio à Igreja Adventista nas questões relacionadas ao poder judiciário.

Na ocasião, defensores da Liberdade religiosa no estado foram homenageados.

Na ocasião, defensores da Liberdade religiosa no estado foram homenageados.

“A importância destes eventos é que eles são a semente para propagação da ideia dos conselhos de liberdade religiosa, e o despertamento de instituições importantes para a defesa da mesma”, destaca Samuel Luz, presidente da ABLIRC.  “Adventistas do Sétimo Dia tem o dia de guarda diferente do que a maioria da população e, naturalmente, eventos como este que defende o direito de liberdade religiosa para todos, acaba criando uma consciência sobre a importância do sábado ser respeitado também”, acrescenta.

A IRLA é a mais antiga instituição defensora da liberdade religiosa, em exercício, desde sua fundação em 1893, até os dias atuais. E, embora tenha sido fundada por adventistas, é uma entidade que congrega em sua diretoria líderes de diversas denominações religiosas. A abordagem utilizada é de respeito ao sentimento religioso de todos, como resultado do livre arbítrio. Trata-se de um conceito oposto à ideia de ecumenismo, que implica numa miscigenação doutrinária através de pontos comuns.

Segundo o pastor Hélio Carnassale, líder de liberdade religiosa para oito países da América do Sul e também secretário executivo da IRLA para a região, eventos como este não demonstram envolvimento político, mas são uma oportunidade para apresentar a fé adventista às autoridades e assim ajudar os adventistas no exercício da liberdade de crença, principalmente, em relação ao dia de guarda.

“Para que tenhamos alguma possibilidade de sermos ouvidos e sermos respeitados, nós temos que criar associações. Longe de ser militância política, nós nos aproximamos deles porque são os legisladores, são os que julgam as causas e, ao nos conhecerem, eles também poderão ter melhores condições de nos aceitar,

Ocasião também gerou oportunidade para evangelismo. Livros "A Vida de Jesus" e "Esperança Viva" foram entregues aos parlamentares.

Ocasião também gerou oportunidade para evangelismo. Livros "A Vida de Jesus" e "Esperança Viva" foram entregues aos parlamentares.

de nos respeitar e garantir a causa da liberdade religiosa”, afirma o líder.

O assunto tratado durante a noite baseava-se no artigo 5º da Constituição Brasileira, incisos 4 a 8, que tratam sobre liberdade de crença e culto. Alguns dos presentes também receberam a medalha Paladina pela promoção da liberdade de crença no estado. Entre eles o próprio pastor Hélio Carnassale, Samuel Luz, Marcos Júnior, presidente da Igreja Adventista no centro do estado, Fabiana Nowack, líder de liberdade religiosa da igreja adventista na mesma região, Antônio Barreto, líder de Liberdade Religiosa nas regiões leste e sul do estado, João Alberto, coordenador regional da ABLIRC, Cármen Cézar, diretora da escola Adventista de Esteio, bem como representantes de outras denominações religiosas.

Mas, o tema não foi discutido apenas durante o fórum. Ao longo do dia, representantes da Igreja Adventista visitaram a Câmara de Municipal de Porto Alegre e também o Ministério Público para tratar sobre o assunto e incentivar o estudo do direito das causas das minorias.

Para Thiago Duarte, presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Municipal do estado, estas ações são fundamentais. " É muito importante construirmos esta linha de respeito entre as religiões. Isso não significa que vão concordar ou abrir mão de algum dogma, mas apenas ter respeito pelo seu semelhante. Atitudes como estas são fundamentais para a construção de uma sociedade melhor", conclui.  [Equipe ASN, Andréia Silva]