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Médica adventista participa de atendimento a vítimas

Santa Maria, RS ... [ASN] O cenário de horror e desespero que a médica Jocemara Fernandes presenciou na madrugada deste domingo, 27, foi inédito em sua experiência profissional. Em licença, Jocemara foi chamada emergencialmente para auxiliar vítimas...


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Tragédia foi uma das três piores do gênero no mundo
Santa Maria, RS ... [ASN] O cenário de horror e desespero que a médica Jocemara Fernandes presenciou na madrugada deste domingo, 27, foi inédito em sua experiência profissional. Em licença, Jocemara foi chamada emergencialmente para auxiliar vítimas do incêndio que já vitimou mais de 200 pessoas e deixou outras dezenas de feridos em uma boate na cidade de Santa Maria, na região central do Rio Grande do Sul.

 

Jocemara, que é membro da Igreja Adventista Central de Santa Maria, trabalha há 15 anos em um pronto atendimento municipal. Ela relatou à ASN (Agência Adventista Sul-Americana de Notícias) alguns detalhes do atendimento que ela prestou a pelo menos 15 vítimas de ferimentos entre as 4 e as 7 horas da manhã do domingo. “Nunca havia passado por uma experiência dessa dimensão. Grande parte das pessoas que atendi possuíam problemas relacionadas ao fato de terem aspirado fumaça”, comentou. Um caso diferente, no entanto, que lhe marcou foi de uma jovem, da cidade gaúcha de Alegrete, que deu entrada com queimaduras de segundo grau e com grande dificuldade para respirar. A médica ressalta que felizmente a estrutura de saúde da cidade é boa, o que impediu que mais óbitos ocorressem por precariedade no atendimento. Mesmo assim, reconhece que houve falta de leitos devido ao grande número de feridos que rapidamente precisava de encaminhamento. Jocemara estima que a maioria das vítimas possui menos de 30 anos de idade, o que chocou a cidade e o Brasil.

 

Sobre maneiras de ajudar, a médica adventista ressalta que a principal colaboração agora é de doação de sangue em Porto-Alegre, para onde foram direcionados os pacientes com os casos mais graves de queimadura. Na região, ela garante que o número de voluntários como médicos e enfermeiros é suficiente para atender a demanda. “O que podemos fazer efetivamente agora é orar pelos feridos e pelos familiares enlutados e que Deus os ajude”, finaliza. [Equipe ASN, Felipe Lemos]