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Morte da filha faz com que mãe decida se batizar

A morte de Sheila, fez Sônia refletir e tomar decisões importantes em sua vida.


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Sônia e Lauren foram batizadas no Batismo da Primavera

Sônia e Lauren foram batizadas no Batismo da Primavera

Curitiba, PR... [ASN] Sheila dos Santos, de 29 anos, frequentava a Igreja Adventista do Jd. Paranaense, em Curitiba. Apesar de não ter tomado a decisão do batismo, a jovem junto à sua filha Lauren da Gama, de 10 anos, se considerava adventista.

Em fevereiro, durante uma semana de evangelismo promovida pela Missão Calebe, Sheila foi surpreendida com o apelo, ao final da mensagem, para aceitar o batismo e se dirigir à frente da igreja. A moça permanecia quieta, pois não se sentia preparada. Mas o pastor insistia pela entrega, parecia que estava sentindo que deveria apelar por essa pessoa. Aos poucos ele ia se aproximando, até chegar em Sheila. Um pouco relutante, porém emocionada, ela aceitou e foi à frente da igreja.

Entretanto, o decisão não pôde ser firmada através do batismo.Cinco dias depois desse acontecimento, devido à uma constipação intestinal que sofria há um mês, e não conseguindo vaga para fazer uma cirurgia, Sheila veio a falecer.

Em um momento de dor e sofrimento, sua mãe, Sônia dos Santos, ex-adventista e pertencente à outra denominação há quatro anos, começou a ter questionamentos e tomou uma decisão. “No velório da minha filha a maioria dos presentes era adventista. Foi muito bonita a mensagem do pastor, os hinos. Ali mesmo no cemitério eu percebi que estava no caminho errado e tomei a decisão de mudar”, conta Sônia.

Atualmente, Sônia é membro da Igreja Adventista Jd. Paranaense, a mesma igreja que sua filha frequentava

Atualmente, Sônia é membro da Igreja Adventista Jd. Paranaense, a mesma igreja que sua filha frequentava

Após a morte de Sheila, Sônia e Lauren, sua neta, começaram a frequentar a Igreja Adventista. As duas tiveram estudos bíblicos e então resolveram se batizar.

No dia 27 de setembro, elas se entregaram a Jesus. Apesar da grande alegria e emoção pela decisão, Sônia conta que o momento também foi de tristeza ao lembrar de sua filha. “ É uma ferida que ainda não cicatrizou. Eu tinha que ter algo em quê acreditar. Quando acontece alguma coisa conosco, começamos a pensar em quê acreditamos. E eu acredito na ressurreição, no dia em que eu verei minha filha de novo”, conclui emocionada. [Equipe ASN, Jéssica Guidolin / Fotos: Jonas Nikolay]