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Moradores de rua são amparados com frequência por voluntários em Curitiba-PR

O encontro dos moradores de rua com os voluntários acontece quinzenalmente


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moradores de rua

Além do alimento e roupas, os moradores de rua recebem orações, atenção e amizade dos voluntários.

Curitiba, PR…[ASN] A preparação começa sempre quinze dias antes. Receber doações de roupas, lavá-las e passá-las, além de providenciar a comida e tudo o que é necessário para levar mais conforto aos que necessitam. Essa é uma das atividades de Viviane Teixeira. Ela faz parte de um grupo de 20 a 30 voluntários, que quinzenalmente sai às ruas do centro de Curitiba para prestar ajuda aos moradores de rua.

O horário e o ponto de ajuda já são fixos – das 21h às 23h, na Rua XV de Novembro - mas nem sempre as pessoas são as mesmas, apesar de já conhecerem e saberem a história da maioria.

A atitude de ajudar os menos favorecidos fez com que Viviane enxergasse a vida dessas pessoas de uma outra forma. “Antes, eu olhava para um morador de rua de um jeito e achava que eu tinha compaixão por ele. Só que hoje eu passei a me envolver, a conversar e ouvir a história deles. Hoje os enxergo como meus irmãos. A questão de julgamento, de olhar com medo, mudou completamente”, revela Viviane que participou de todas as ações até agora.

A ação começou na época do Natal, e desde então não parou mais. O líder do grupo, pastor Everaldo Carlos, conta que um dos objetivos desse projeto é fazer com que a equipe tome consciência da necessidade de amor ao próximo. “O cristianismo necessita de mais movimentos como este, onde a igreja sai da gramática para ir à pratica”, opina.

Entre 20 a 30 voluntários dedicam seu tempo em ajudar os moradores de rua

Entre 20 a 30 voluntários dedicam seu tempo em ajudar os moradores de rua

E a participação não tem restrição de pessoas, já que o grupo é composto de adventistas e também de voluntários de outras denominações. “A linguagem em comum do grupo é o amor ao próximo”, explica Everaldo.

Adenilson Teixeira é de outra denominação e é um dos participantes das ações. Para ele tem sido gratificante e o faz refletir também. “É muito bom ver nos olhos das pessoas que você está ajudando para que elas tenham um condição de vida um pouco melhor. Isso faz com que a gente reflita que ao invés de reclamar da nossa situação, nós deveríamos agradecer as condições que temos”, comenta Adenilson que ficou sabendo do movimento através de sua irmã, a Viviane.

Não só o alimento ou roupa, mas os voluntários dedicam tempo em ouvir os moradores de rua, a cantar e orar com cada um deles. “O fato de você saber que está ajudando alguém, não tem dinheiro que pague”, define Vanessa.

O encontro mais recente com os moradores de rua foi na última segunda-feira, 23 de fevereiro, e o próximo já tem data para acontecer, no dia 9 de março. [Equipe ASN, Jéssica Guidolin]