A tenda montada próxima à escola onde seria aplicado o Enem foi um espaço para motivação e ajuda aos candidatos.

Paranaguá, PR...[ASN] Quem compareceu à Escola Municipal Zilah, em Paranaguá, para realizar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no último sábado (5), se deparou com uma tenda montada pelos jovens do Geração 148 e da Agremiação dos Universitários Adventistas (AGUA), com a intenção de distribuir águas, frutas, canetas, folhetos de motivação e também orações. Para os participantes que vieram de outras cidades para realizar o exame, foi disponibilizado pelos voluntários um espaço em que pudessem sentar e descansar.

O apoio foi dado principalmente aos participantes adventistas que ficariam confinados.

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O apoio foi dado principalmente aos adventistas que ficariam confinados até o pôr do sol para participarem do Enem. Também foi uma forma de testemunho aos que não são adventistas.

“A ideia é mostrar aos candidatos da igreja que há um grupo de amigos que o apoiam na decisão de seguir carreira no Ensino Superior e para que não desistam no meio do caminho. E aos que não são da igreja, que possam apoiar os nossos irmãos, porque nossa Agremiação será parceira dos acadêmicos em projetos sociais, culturais educacionais. Um ajudando o outro”, explica um dos voluntários, Leandro Mendes.

Canetas, águas, frutas e folhetos foram distribuídos.

Na semana anterior, o grupo ofereceu um aulão preparatório para o Enem. Luiz Henrique Santana, membro de outra denominação, foi um dos que participaram desta iniciativa. Longe da sala de aula há 12 anos, o suporte dos jovens adventistas foi fundamental para ele. Encontrar o mesmo grupo em frente à escola no dia da prova também o ajudou naquele momento. “Foi muito bacana essa iniciativa. Me tranquilizou e fortaleceu minha fé”, garante.

Já para Kamila Batista, que frequenta a Igreja Adventista na Ilha dos Valadares, a presença dos jovens fez com que esquecesse um pouco a tensão do dia. Mesmo não conhecendo os voluntários, a jovem acredita que o apoio é importante. “Eu realmente achei divertido eles estarem lá, pois eu estava muito tensa pra fazer a prova, e ali eles com interação, foi descontraído. E eles recebiam com alegria e auxiliavam com água, um texto bíblico. Foi muito bom. É bom saber que pessoas que a maioria nem mesmo me conhece ,está ali torcendo e orando por mim”, declara.

Os voluntários permaneceram no local até o fechamento dos portões.