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Igrejas da paulista sudoeste diz não ao abuso e a violência doméstica

Igrejas da paulista sudoeste diz não ao abuso e a violência doméstica

Sorocaba, SP...[ASN] No mês de agosto membros e voluntários da região sudoeste paulista aderiram ao movimento do projeto Quebrando o Silêncio. A mobilização contou com passeatas, eventos em parques e praças públicas com a distribuição de revistas e f...


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No parque Campolim a manifestação pacífica mobilizou cerca de 2 mil membros da região

No parque Campolim a manifestação pacífica mobilizou cerca de 3 mil membros da região

Sorocaba, SP...[ASN] No mês de agosto membros e voluntários da região sudoeste paulista aderiram ao movimento do projeto Quebrando o Silêncio. A mobilização contou com passeatas, eventos em parques e praças públicas com a distribuição de revistas e folhetos da campanha. A iniciativa é da Igreja Adventista, que desde o ano de 2002, vem chamando atenção da sociedade contra a violência doméstica e o abuso de mulheres, crianças e idosos.

É a hora de dar um basta à violência através de regras simples e eficazes de prevenção e sobrevivência ao abuso. Orientar as vítimas na busca de ajuda dos órgãos competentes e mobilizar autoridades, educadores, pais e filhos a fim de sensibiliza-los acerca da problemática apresentada.

Na cidade de Sorocaba, no Parque Campolim, dia 22 de agosto, aconteceu a manifestação com a participação de 3 mil pessoas. O evento contou com a presenças de autoridades locais, apresentações musicais com os cantores Dilson e Débora, do coral de crianças do Núcleo de Araçoiaba do Serra e da Turminha do Nosso Amiguinho.

Professores e alunos finalista do Colégio Adventista de Sorocaba

A lunos finalista do concurso  sobre a violência do Colégio Adventista de Sorocaba

A coordenadora regional do projeto, Elane kefler Ferreira, disse que é preciso que a comunidade esteja atenta e denuncie os maus tratos e os diferentes graus de abusos. “Tivemos uma boa resposta da nossa igreja e da sociedade. Além da divulgação da campanha na TV, restaurantes, lanchonetes e pizzarias. Não podemos nos calar diante do cenário de violência e de abuso”, ressalta Kefler.

 Neste ano o tema de destaque é a pornografia. Segundo pesquisa realizada pelo The Week, 266 sites  pornôs surgem na rede mundial de computadores todos os dias e, além disto, 23% das buscas diárias envolvem a palavra sexo. Outra pesquisa, do site Extreme Tec, revela que 100 milhões de  páginas são diariamente acessadas, isso representa 30% de todo o tráfego na web.

A ação humanitária e educativa é uma forma de chamar atenção  da sociedade contra a violência e o Abuso de mulheres, crianças e idosos. Qualquer forma de violência der ser coibida pelo Estado e repelida pela sociedade e combatida pela família, principalmente se o agredido for um menor, incapaz  de se proteger.

 Damaris Dias Moura Kuo, advogada e defensora dos direitos humanos, esteve no evento e deu dicas de como ajudar uma pessoa que foi agredida.  "Precisamos ajudar a vítima à denunciar para que o agressor cesse a conduta abusiva". Assista o vídeo

Itapetininga

As ruas do comércio tiveram uma movimento diferente de conscientização

As ruas do comércio tiveram uma movimento diferente de conscientização da companha

Mais de 200 pessoas de várias idades participaram de uma passeata na região comercial da cidade  de Itapetininga. A ideia foi de conscientizar a população sobre a importância de não se calar diante da violência.

Para chamar atenção, foram usados carros de sons, faixas, livros, revista e panfletos que orientavam sobre todo tipo de violência, como denunciar e procurar ajuda.

A aposentada Odila Araújo, 79, passava pela centro quando viu a passeata e recebeu os matérias. Ela diz apoiar esse tipo de manifestação. “Precisa mesmo de conscientizar as pessoas para elas ficarem sabendo como agir quando encontrar alguma pessoas estranha que queira fazer algum mal”, explica Odila.

Maurício Ferreira de Jesus, frequenta a igreja Vila Rio Branco e participou pela primeira vez do projeto Quebrando o Silencio. Para ele a passeata alerta as pessoas sobre esse problema. “A gente fazendo um movimento desse acorda a população e as pessoas para realmente quebrar o silêncio. A violência hoje está mito grande e nos estamos se acostumando,” enfatiza Maurício.

Segundo o pastor Mário Frere recebeu bem as orientações. Para ele as igrejas estão cumprindo seu papel e se emprenhando cada vez mais. “Esse ano foi melhor que o ano passado. Parece que a igreja está similando a ideia de todo ano fazer uma passeata dando a ênfase ‘diga não à violência." [Eber Pola, equipe ASN]