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Instituições de ensino despertam jovens para o trabalho missionário

Vontade de fazer a diferença e usar o conhecimento adquirido na sala de aula é uma das características do voluntário adventista.


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Bruno deixou o emprego no Brasil para ajudar a fortalecer o trabalho de uma universidade adventista na Alemanha

Engenheiro Coelho, SP... [ASN] Nos últimos anos, os internatos adventistas têm desenvolvido iniciativas para incentivar estudantes e futuros profissionais a participar de projetos missionários dentro e fora do Brasil. São atividades que não são destinadas apenas a universitários, mas também a alunos do ensino médio, que aprendem a desenvolver o gosto por servir ao próximo.

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Hoje já são mais de 500 voluntários brasileiros envolvidos em projetos ao redor do mundo, segundo dados do Serviço Voluntário Adventista (SVA), departamento da sede sul-americana adventista responsável pelo envio e recebimento de missionários. Atualmente, cerca de 100 deles estão em atividades com mais de um ano de duração e o restante está engajado em projetos de curto prazo.

O jornalista Bruno Quaresma, por exemplo, é um dos que está dentro dessas estatísticas. Formado pelo Centro Universitário Adventista de São Paulo (Unasp), campus Engenheiro Coelho, hoje trabalha como produtor de vídeo na Friedensau Adventist University, na Alemanha. E tudo isso para utilizar o que aprendeu na sala de aula para benefício de outras pessoas.

Débora Siqueira, coordenadora do SVA para toda a América do Sul, explica que na página oficial do departamento existem quatro vídeos que apresentam os passos para ser um voluntário. “Depois [direcionamos] a pessoa para o site mundial do Serviço Voluntário Adventista, que está em inglês”, completa.

Processo

Segundo ela, para escolher o projeto é importante que o interessado analise as qualificações solicitadas, as tarefas que se deve desempenhar, as datas de duração, o local, preço das passagens e a parte financeira. Geralmente, o voluntário paga a sua passagem e as despesas de visto, e a instituição anfitriã oferece alojamento, alimentação, seguro emergencial de saúde e uma pequena ajuda financeira.

Para Quaresma, o processo de admissão levou cerca de seis meses. “Entrei em contato com o SVA para a América do Sul e preenchi os formulários que faltavam. Então eles aprovaram, a sede mundial adventista aprovou e, finalmente, chegou aqui para o meu chefe em Friedensau aprovar. Ele analisou por um tempo e finalmente aprovou também. Então corri atrás do visto e cheguei aqui”, conta.

Existem diversas áreas e períodos para a atuação dos voluntários. O de curto prazo, por exemplo, é alguém que desenvolve um serviço missionário com duração que varia de duas semanas a dois anos. Ele pode desenvolver qualquer atividade, seja ela relacionada a evangelismo, enfermagem, medicina, educação física, engenharia, construção, odontologia, pedagogia, ensino de línguas, trabalhos técnicos, etc. Ele atua diretamente na comunidade ou serve em uma instituição da Igreja em que a ajuda não é somente bem-vinda, mas essencial.

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Larissa foi para o continente asiático compartilhar um pouco daquilo que aprendeu dentro e fora da sala de aula

Existe também o voluntariado voltado para causas sociais, em que se auxilia em construções de igrejas, hospitais e escolas. Larissa Terentin é formada pelo Unasp há quatro anos e foi voluntária da Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA) Bangladesh. “Meu trabalho incluiu diversas funções: trabalho na área de doações para estudantes necessitados, no marketing e em alguns projetos assistenciais mais específicos da ADRA, como pintura de salas de aula e doações de alimentos”, explica.

Débora Siqueira destaca que nos últimos anos tem havido um forte crescimento no número de voluntários adventistas em todo o mundo, “e o que se vê hoje é apenas a ponta do iceberg.”

Para mais informações, clique aqui.  [Equipe ASN, Bruna Perales]