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Jovem de 16 anos que superou câncer palestra na Escola Adventista de Pelotas

Palestra faz parte de ações da unidade escolar voltadas à campanha Outubro Rosa


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escola-pelotas-palestra-cancerPelotas, RS... [ASN] A Escola Adventista de Pelotas, na manhã desta terça-feira (18), realizou uma atividade ligada a campanha Outubro Rosa – período dedicado a conscientização sobre o diagnóstico precoce do câncer, especialmente o de mama. No entanto, para tornar a atividade mais humanizada, considerando a faixa etária do público, a escola convidou a jovem Ana Carolina, de 16 anos, para contar sobre sua batalha contra um tumor, descoberto no período infantojuvenil.

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Há alguns anos, um dos principais hobbies de Ana Carolina passou a ser tocar violão, o que pareceu ter ligação com as primeiras dores sentidas por ela na região do ombro, na época em completou 14 anos. O aumento dos incômodos fez com que ela e a família procurassem um médico e, após um exame de raio-x, a adolescente foi informada da existência de um tumor cancerígeno no local. Após consultas mais detalhadas feitas na capital gaúcha, a família soube da gravidade do problema e da necessidade imediata de internação da jovem – o que aconteceu no hospital Santo Antônio, em Porto Alegre.

A princípio, a preocupação dos médicos era a de que o mal acabasse se espalhando e, por conta disto, foi recomendada a amputação de seu braço para salvar sua vida. Foi então que uma médica, sabendo desta informação, sugeriu que a família fosse a São Paulo para que Ana Carolina recebesse tratamento no Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (Graac), referência no tratamento e pesquisa do câncer infantojuvenil na América Latina. Para que pudessem se manter por lá, amigos, familiares e até desconhecidos que moram em Rio Grande fizeram rifas, bingos e pedágios solidários em favor do tratamento da jovem.

O processo de quimioterapia que resultou na cura de Ana Carolina durou 11 meses e teve momentos de extrema angústia mas, em dezembro de 2015, Ana Carolina recebeu alta da quimioterapia. Hoje, precisa apenas fazer acompanhamentos mensais de rotina, o que faz com que se desloque até São Paulo uma vez por mês com a família.

Para a diretora da escola, Mariângela Mendes, o relato possui grande força, especialmente pela esperança transmitida pela expressão e palavras da jovem. “Em nenhum momento, vimos reclamações ou algo que demonstrasse tristeza, mas sempre um sorriso no rosto e com a esperança da cura”, destaca. [Equipe ASN, Willian Vieira, com informações de Mariângela Mendes]

Veja algumas imagens da palestra: