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Desenganada pela medicina, psicóloga realiza sonho de ser mãe através de milagre

Genilaine Araújo passou por três perdas e algumas notícias desanimadoras sobre seu diagnóstico de fertilidade. Mas sua fé permaneceu inabalável e em dois meses ela receberá nos braços sua Ana Vitória.


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Campo Grande, MS ... [ASN] A fala mansa e a personalidade doce denotam o perfil de alguém com instinto materno apurado. Filha da psicóloga Zeula Bauermeister, famosa "tia Zeula", professora do Rol B na Igreja Adventista Central de Campo Grande há muitos anos, Genilaine Araújo conhece de perto o amor de uma mãe, pois cresceu ao lado de uma matriarca que mais parece mãe adotiva de muitas pessoas, tamanho zelo e carinho. E agora, em poucos meses saberá também o que é ser uma. Mas, nem sempre o riso se fez presente na jornada da psicóloga clínica. "Em 2014 descobri que estava grávida e foi uma grande alegria, que infelizmente durou pouco, logo perdi. Em 2015, depois de fazer vários exames me submeti a duas fertilizações. A primeira não deu certo, enquanto a segunda deu positivo para gêmeos, porém, eu recebi um diagnóstico errado e vinha usando uma medicação que fez com que eu tivesse um sangramento muito forte e perdi essa gestação também", conta.

Geninha ao lado da mãe, a também psicóloga Zeula Bauermeister. "Tia Zeula", como é carinhosamente conhecida, aguarda ansiosa a chegada da tão sonhada netinha.

Segundo Geninha - como é carinhosamente chamada - após a última perda, durante o procedimento de retirada da gravidez gemelar que chegou ao fim, a psicóloga teve uma forte hemorragia e, por isso, foi cogitada a possibilidade de retirar seu útero. "Mas a  médica plantonista não permitiu - e tenho certeza que foi Deus quem a iluminou para chegar à essa decisão. Nesse processo tive uma reação à anestesia, algo bem traumático e, por conta disso, minha recuperação foi lenta", lembra.

Mas os obstáculos no caminho do sonho de gerar uma vida não pararam por aí. "No início de 2016 após outros exames foi constatada uma insuficiência ovariana, ou seja, baixa produção de óvulos - o que dificultava a gravidez. Então, os médicos me disseram que a chance de engravidar era bem baixa através da fertilização e praticamente nula de forma natural. Mas eu nunca deixei de acreditar em Deus", ressalta.

Depois de tantos procedimentos, no entanto, a psicóloga decidiu não tentar de novo, mas manteve sua fé mais firme do que nunca. "Eu conversava com Deus e dizia: Senhor, você transformou tantas mulheres em mães, tem tantos exemplos disso na Bíblia, faz esse milagre em mim também", recorda.

Geninha e Francisco vivem em 2017 um Dia das Mães mais do que especial.

Nesse período, de acordo com ela, muitas pessoas oravam pelo sonho dela e do marido, o corretor de imóveis Francisco Alves Neto. "Eu dediquei a vida da minha filha a Deus antes mesmo de ela ser gerada. Sempre orei dizendo: Senhor, eu quero ter um filho para ensinar do Seu amor", pontua.

E foi em novembro de 2016 que a boa notícia chegou. "Desconfiei que poderia estar grávida, fiz o exame e deu positivo. Foi um momento lindo de entrega e gratidão, pois engravidei de forma natural, sem tratamento algum, apenas confiando que Deus tudo pode fazer", diz.

Hoje, Geninha costuma postar fotos nas redes sociais da barriga já crescida e se refere ao período feliz que vive como "minha preciosa gestação", uma alusão àquilo que Deus realizou em sua vida. "A minha gestação é muito preciosa porque é a manifestação de Deus em nossas vidas. Além disso, está sendo bem tranquila e a Ana Vitória - nome dado à sua primeira filha que nasce em julho, mês em que ela e o marido completarão sete anos de união, - é muito saudável", celebra.

Sobre as perdas ao longo do caminho e a fé, que não apenas se manteve intacta, como a sustentou mesmo nos dias mais difíceis, a psicóloga é enfática. "No tempo de Deus e do jeito Dele surgiu uma nova vida que veio complementar a nossa. Deus faz o impossível acontecer sim, porque eu vivo um milagre. Escutei dos médicos que seria impossível, mas acreditei no poder de Deus e Ele fez do meu sonho, realidade. O resultado está aí: a nossa gratidão a Ele e a todos que intercederam por nós", conclui. [Equipe ASN, Rebeca Silvestrin/Fotos: Genilaine Araújo]