Aproximadamente 350 universitários participaram do encontro

Curitiba, PR…[ASN] Entender os principais dilemas sobre o estudo do criacionismo enfrentado pelos estudantes foi um dos objetivos do Simpósio Universitário que teve como título “Princípio e Fim” e aconteceu no último sábado, dia 9, na Igreja Adventista do Juvevê, em Curitiba. O evento contou com a participação de pouco mais de 350 universitários que vieram de diferentes cidades da região central do Paraná.

Entre os palestrantes do evento estava o doutor Tarcísio da Silva Vieira, doutorando em Química pelo Instituto de Química da Universidade Federal de Goiás, no Laboratório de Ressonância Magnética Nuclear, onde realiza estudos visando a diferenciação de plantas fazendo uso da técnica de ressonância magnética nuclear de alta resolução.
Ele afirmou que um evento como este tende a mostrar que existem explicações alternativas para aqueles modelos que seriam consolidados na academia e essas explicações alternativas são tão consistentes quanto as tradicionais. “O estudante sai daqui com a certeza que suas dúvidas foram sanadas e que existem pessoas e materiais que podem ser consultados, para que ele entenda e solucione essas dúvidas não abandonando sua religião” certificou Vieira.

Outro palestrante de importância que falou no simpósio foi o doutor Márcio Fraiberg, biólogo, historiador, pós graduado em Engenharia Genética, mestre em Ciência e Matemática e doutor em Matemática. O doutor ressaltou as evidências da criação na natureza. Ele afirmou que o evangelho sempre atraiu pessoas inteligentes e quando estudantes aprendem sobre criacionismo o ensino passa a ser como uma mola que impulsiona os universitários a compreender muitas verdades. “Os universitários ouvem na faculdade muitas ideias que parecem verdades mas são mentiras, o professor não sabe a verdade, porque nunca estudou o que ele mesmo apresenta. Ele apenas cumpre os requisitos propostos pelas universidades, repetindo o conteúdo conforme aprendeu” ressaltou Fraiberg.

Doutor Tarcísio Vieira fala aos universitários

O biólogo afirmou que o problema de não estudar criacionismo faz com que muitos jovens aceitem a linha de raciocínio do professor e passam a acreditar que os ensinos bíblicos fazem parte apenas da tradição, sendo uma ideia arcaica e sem sentido. “A nossa missão é provar para o jovem que tudo o que ele lê na bíblia é tão atual, realizável, provável e correto quanto era desde o início dos tempos, essa é a importância que aprender sobre o criacionismo, pois é normal na idade deles terem dúvidas e incertezas.” observou o profissional.

O doutor falou ainda sobre como o aluno pode ser um agente transformador de opiniões, pois quando participa de um evento como este, ele passa a entender e relatar em sala de aula, argumentando com o professor ou até mesmo como os colegas o que aprendeu.
No entanto, o aluno tem que estar preparado para fazer a diferença no meio em que está inserido. “Tudo o lemos na bíblia é real, há provas e evidências irrefutáveis de tudo o que está escrito. Jesus está voltando e chegou a hora de acordar para uma geração, estamos no momento, onde a igreja precisa desesperadamente dos jovens, é você que vai fazer a diferença” apelou.

Para o estudante de engenharia agronômica, André Araújo, foi muito importante participar do evento para obter respostas sobre os questionamentos que são colocados pelos professores em sala de aula. E disse que na área de agronomia os acadêmicos falam bastante sobre os tempos cronológicos e aprender mais sobre criacionismo ajuda para firmar o que ele já acredita e a ter certeza de que está no caminho correto.

Ao final o pastor Fernando Iglesias, líder de Comunicação na União sul Brasileira, afirmou que não existe meio de provar a existência de Deus e também não têm como a ciência ou pessoas provarem que Ele não existe, portanto só há um meio de crer em Sua existência,  através da experiência espiritual que cada indivíduo têm com o próprio Deus. [Equipe ASN, Raquel Moroz]