Carta de Paulo aos colossenses destaca Cristo como verdadeiro mediador
Falsos ensinamentos invadiram a igreja de Colosso no tempo do apóstolo.
Brasília, DF... [ASN] Embora os estudiosos acreditem que Paulo talvez não tenha fundado a igreja em Colossos, as palavras direcionadas aos cristãos da cidade mostram que ele se sentia responsável pela vida espiritual deles e conhecia as necessidades e perigos que enfrentavam, principalmente em relação aos falsos ensinamentos difundidos entre seus membros. É o que aqueles que participam do projeto mundial chamado Reavivados por Sua Palavra (rpsp), que incentiva a leitura de um capítulo da Bíblia a cada dia, acompanham a partir de hoje, 29 de abril.
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Como até agora não foi possível averiguar esses falsos ensinamentos, que seriam de naturezas judaizantes e gnósticas, o Comentário Bíblico Adventista, no volume 7, página 174, esclarece. “Os falsos mestres em Colossos ensinavam a existência de seres angélicos arranjados em diferentes ordens, intermediando entre Deus e o mundo, que agiam como mediadores para os seres humanos, trazendo-lhes salvação e merecendo sua adoração”, destaca a obra, que completa: “Ao mesmo tempo, esses mestres insistiam num cerimonialismo legalístico extremo, seguindo o modelo judaico e enfatizando a circuncisão, tabus em questões de alimento e bebida, bem como a observância de festivais. Paulo escreveu a epístola aos colossenses contra esse tipo de ensinamento.”
Diante disso, o apóstolo trabalha para fazer com que os moradores da cidade se voltem para o evangelho de Cristo, o único mediador entre Deus e os homens. Para isso, ele apresenta Jesus como o criador e sustentador do universo. “[Paulo] não se preocupa apenas em refutar o legalismo judaizante, mas enfrenta também determinados elementos pagãos que buscavam degradar ou eclipsar o ministério de Cristo. Logo, ele ataca a ideia de intermediários angélicos como agentes de criação e mediação”, esclarece o Comentário Bíblico Adventista.
É por isso que ele escreve que Cristo sustenta todas as coisas (Cl 1:17); Ele é Deus (v. 15) e nEle habita a “plenitude” (v. 19). Veja mais sobre o livro no vídeo introdutório abaixo. [Equipe ASN, da redação]