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Governo do Paraná e ADRA Brasil ainda ajudam vítimas de enchente

Governo do Paraná e ADRA Brasil ainda ajudam vítimas de enchente

ADRA permanece auxiliando as vítimas e dando suporte a quem perdeu muito ou tudo.


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ADRA-Brasil-recebe-doacoes-para-atendimento-das-vitimas-das-enchentes-no-ParanaCuritiba, PR ... [ASN] Apesar do clima estável dos últimos dias e temperaturas de até 20 graus, os efeitos das fortes chuvas que caíram no início do mês ainda podem ser sentidos. Considerada uma das piores enchentes já registradas no Paraná, de acordo com o último levantamento da Defesa Civil, mais de 810 mil pessoas foram afetadas, 2.424 ainda permanecem em abrigos improvisados e 28.544 seguem desalojadas. Onze pessoas morreram e 149 municípios foram decretados em situação de emergência. Diante da calamidade, alguns órgãos entraram em ação para ajudar os mais necessitados. Por parte do Governo do Estado foi solicitado R$ 159,6 milhões ao Governo Federal para a recuperação de rodovias danificadas, já por parte das organizações não governamentais a ajuda vem em forma de projetos visando o desenvolvimento social e da mão de obra voluntária. É o caso da ADRA Brasil – Regional Paraná.

A campanha feita pela Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA Brasil), em parceria com as congregações adventistas, já distribuiu mais de 400 colchões, 15 mil peças de roupas, kits de higiene pessoal, cobertores e itens de limpeza nas cidades mais atingidas. União da Vitória, a única a declarar estado de calamidade pública, e o bairro Cidade Industrial, em Curitiba, foram alguns dos locais que receberam essa assistência. “O nosso esforço agora é continuar com a ajuda nas cidades de Guarapuava, União da Vitória e Curitiba, e para isso precisamos das doações de todos, principalmente com itens de limpeza e higiene. Elas podem ser feitas tanto nos postos de coleta da Defesa Civil e daProvopar, quanto nas Escolas e Igrejas Adventistas que estão nos ajudando semanalmente, além da doação em dinheiro pelo site da ADRA Brasil”, ressalta o diretor regional da agência humanitária, Célio Longo.

Amor na prática

Já em outra ponta de colaboração está o grupo que faz parte do Instituto Amor Chama e do Chama Coral, da Igreja Adventista do bairro Portão em Curitiba. Divididos em equipes e em sistema de rodízio, os voluntários dedicam os finais de semana para ajudar a Defesa Civil na organização dos kits de limpeza e cestas básicas. Quem deixou de lado a comemoração de casamento para ajudar nesta frente voluntária foi a analista de departamento pessoal, Luciana Vaz, que trouxe junto com ela toda a família para o barracão da Defesa Civil, na zona oeste da cidade. “Para nós é fundamental a ajuda dos voluntários. Do mesmo jeito que saem diariamente 10 caminhões repletos de kits para os desabrigados, também chega 10 carregamentos com as doações que na maioria das vezes vem desarrumados e misturados, daí que precisamos de ajuda para organizar tudo. Logo quando chamamos o Instituto Amor Chama, eles de prontidão vieram para nos ajudar e estão fazendo um bonito trabalho de cooperação”, afirma o capitão da Defesa Civil, Emídio Angelotti.

Desde o início da campanha realizada pela Provopar e Defesa Civil, com a ajuda do Instituto Amor Chama, essa assistência já chegou a 66 municípios paranaenses. Juntos, eles receberam 54.500 cobertores, 147.297 peças de roupas e agasalhos, 5.874 fraldas descartáveis de vários tamanhos, 4.806 colchões, 4.445 travesseiros, 658 latas de leite em pó, 4.421 litros de leite, 9.879 cestas básicas de 15 quilos cada, 18 mil quilos de hortifrúti, 11.339 litros de água mineral, 2.573 itens de higiene, 36 brinquedos, 4 kits escolares, 26 talheres, 773 itens de limpeza, 367 kits limpeza, 176 kit cozinha, 24.144 pacotes de salgadinhos, 4 kits escolares e um kit bebê. “A principal motivação para dedicar o nosso domingo nesse trabalho é saber que estaremos ajudando o nosso próximo, não importa quem seja, e que essa é uma maneira de mostrar o amor de Deus. Quando estamos entre amigos e fazendo atividades saudáveis, não tem como o resultado não ser o melhor”, finaliza o assistente administrativo, Silas Thomé. [Equipe ASN, Mairon Hothon]