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Evânia, a mulher que depois de morta, ainda testemunha

Evânia, a mulher que depois de morta, ainda testemunha

História dessa mulher é ume exemplo vivo do trabalho apoiado pela federação que reúne empreendedores adventistas no Brasil.


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Federação tem sido uma forte apoiadora dos projetos da Igreja Adventista na América do Sul

Federação tem sido uma forte apoiadora dos projetos da Igreja Adventista na América do Sul

Brasília, Brasil… [ASN] Evânia Costa, juntamente com o marido, Euler Costa, eram membros ativos da Igreja Adventista do Sétimo Dia Central de Sapucaia do Sul, Rio Grande do Sul. Euler foi diácono da igreja por vários anos e a cada sábado abria e fechava as portas da igreja, depois de cada reunião. Evânia foi batizada em decorrência de um projeto chamado Roupão da Fé, que faz parte da Federação de Empreendedores Adventistas, um ministério de apoio da Igreja Adventista e que, recentemente, elegeu um novo diretor para assumir novos desafios.

Euler, o marido da Evânia, começou a sentir fortes dores no estômago, obrigando a Evânia a viajar com ele para São Paulo, Brasil, na busca de um bom serviço médico. Quando o Euler foi operado, o médico deu uma terrível notícia à Evânia, seu marido estava com câncer terminal e nada mais podia ser feito. Semanas depois o Euler faleceu. Buscando consolo no Senhor, ela voltou para Porto Alegre, esperando ser consolada pelos amigos. Ao receber o consolo, ela começou a distanciar-se da igreja e, pouco a pouco, afastou-se da esperança que conhecera por tantos anos.

A Evânia rechaçava a visita de todo adventista que a procurava com a intenção de cumprimentá-la e de convidá-la a voltar para a igreja. E ela seguia com o coração pesaroso. Entrementes, três obreiros voluntários, membros da Federação dos Empreendedores Adventistas, visitaram a Igreja Adventista Central de Sapucaia do Sul, com o objetivo de apresentar o projeto Roupão da Fé e realizar uma semana especial de oração.

O responsável pelo projeto, Marcos Camilo, empresário e membro ativo da Federação, resolveu fazer uma visita à Evânia, mesmo diante do prognóstico desfavorável. O Marcos foi acompanhado de três outros obreiros voluntários da Federação. Ao chegarem à sua casa, ela permitiu-lhes entrar e eles lhe ofereceram um roupão batismal, pedindo-lhe que deixasse para trás os ressentimentos e que estes fossem sepultados nas águas batismais. Surpreendentemente ela aceitou, depois de, durante muito tempo, ter expulsado todo adventista que viesse visitá-la.

Guardou o dízimo por mais de 50 anos

Ao aceitar a proposta e antes que o Marcos e seus companheiros se retirassem, a Evânia entregou ao Marcos um pedaço de papel com o número da conta de poupança. A idosa, com 93 anos, explicou que todo aquele tempo havia guardado o dízimo que pertencia ao Senhor e pediu que o dinheiro fosse entregue à igreja. Assim, no sábado seguinte, a Evânia foi batizada. Dois meses depois ela descansou no Senhor.

O anjo que pesou na balança um ex-pastor evangélico

Miguel Ribeiro esteve afastado da Igreja Adventista por 45 anos, para se tornar pastor de uma igreja evangélica. Durante todo esse período, ele batizou 1.032 pessoas, “no erro”, como ele mesmo diz. Quinze dias antes de seu rebatismo, ele se postou diante da fachada da Igreja Adventista, que frequentara por muito anos, e começou a orar e a chorar pedindo a compaixão de Deus. Naquela noite, o Miguel teve um sonho. Sonhou que um anjo em uma nuvem tinha uma balança onde havia uma luz vermelha de um lado e uma verde do outro. Quando chegou a vez do Miguel, o anjo o chamou para ser pesado. Ele lhe disse: “Você foi pesado na balança e achado em falta. É hora de voltar às suas primeiras obras.”

Esse testemunho foi contado pelo Miguel, em uma semana de oração intitulada: Celebração de Fé, que estava sendo realizada em Capim Grosso, BA, pelos membros da Federação dos Empreendedores Adventistas do Brasil. Eles utilizaram o mesmo projeto que levou a Evânia ao batismo: Roupão da Fé. Naquela noite, o Marcos Camilo estava pregando na igreja central e o Miguel estava ouvindo a mensagem. Quando o Marcos fez o apelo para aqueles que desejavam voltar para Jesus, o Miguel se pôs em pé e pediu encarecidamente para ser batizado, diante de um público atento que apoiou sua decisão. No dia 23 de setembro último, o desejo de seu coração se concretizou. Hoje, o Miguel visita as pessoas que batizou enquanto era pastor e as convida a aceitarem a verdade bíblica.

O projeto Roupão fa Fé já alcançou mais de 3 mil pessoas, no Brasil.

A Federação

Os testemunhos mencionados no início fazem parte das dezenas de história que a FE tem para contar. A organização, que surgiu no Brasil, tem como objetivo “dar visibilidade a algum ministério que alguém desenvolve dentro da igreja. Em outras palavras, promover financeiramente os ministérios leigos. “Dando visibilidade a eles, buscamos multiplicá-los em outras igrejas”, disse o recém-eleito presidente da Federação, Walter Di Pardi.

Atualmente, a FE, como parte de outro de seus projetos, ajuda estudantes de Teologia, com parcos recursos financeiros, a pagarem seus estudos (na Universidade Adventista de São Paulo). Outras das obras beneficentes ocorrem em Bangladesh, onde a FE apoia financeiramente a construção de novas igrejas adventistas.

A longo prazo, a Federação tem o desejo de expandir-se para outros países de língua castelhana na América do Sul, como a Argentina e Bolívia, que já iniciou o projeto, entre outros. [Equipe ASN, Carolyn Azo]