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Desbravadores marcam próximo encontro

Desbravadores marcam próximo encontro

Veja como foram as últimas 24 horas do IV Campori Sul-Americano


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Líderes retiram machadinha e encerram oficialmente as atividades do IV Campori Sul-Americano

Barretos, SP... [ASN] As últimas 24 horas do IV Campori Sul-Americano de Desbravadores foi uma montanha russa de emoções. Entre momentos de euforia como o patriotismo com as bandeiras de cada país participante ao choro pela emoção durante o sermão do pastor Odailson Fonseca, a esperança de um encontro na eternidade foi o principal sentimento demonstrado.

O Campori terminou oficialmente somente com a retirada da machadinha do evento, porém, o clima de despedida já podia ser sentido no sábado pela manhã, quando os quatro líderes responsáveis por organizar os quatro Camporis sul-Americanos realizados estiveram juntos no palco.

Após este momento, o líder da Igreja Adventista para oito países sul-americanos, pastor Erton Köhler, estimulou os desbravadores a mostrarem seu patriotismo quando falou do significado de cada cor das bandeiras de cada país participante. A maioria dessas cores também está na bandeira dos desbravadores, movimento que uniu pessoas de diversas culturas em um só ideal no Parque do Peão, em Barretos.

No período da tarde, a previsão de chuva dado pelo serviço de meteorologia pareceu que ia se confirmar. Nuvens de chuva se aproximaram na área do acampamento. Porém, a chuva não caiu. Melhor para os desbravadores, que aproveitaram o clima mais ameno para andar pelo parque para trocar trunfos, pins e até camisetas. Era a oportunidade de levar uma peça de outro país para casa como lembrança do Campori.

Diferentes nações, uma bandeira

Ao final da tarde, os desbravadores se reuniram na arena para a última programação da noite. Argentinos e peruanos estavam com as cores de seus respectivos países, formando uma espécie de mosaico nas arquibancadas. Além disso, os participantes balançavam as bandeiras das nações representadas no evento.

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Lenços dos desbravadores deixou as arquibancadas amarelas.

A cena parecia até uma prévia do que deverá ocorrer em junho no Brasil, durante a Copa do Mundo de Futebol. A diferença é que, ao invés do clima de rivalidade que deverá tomar conta dos estádios durante os jogos do mundial da FIFA, o sentimento era de amizade e confraternização. Brasileiros cantando junto com argentinos ao lado de uruguaios, chilenos, peruanos, paraguaios, bolivianos e colombianos.

Pouco depois, as cores de cada país deram lugar ao amarelo do lenço dos desbravadores que foi estendido aos jovens que participarão do projeto Um Ano Em Missão. O gesto simbolizou o apoio aos missionários que ficarão seis meses no Uruguai para falar de Jesus.

Encontro marcado

A última noite do IV Campori Sul-Americano de desbravadores representava também a última parte da dramatização que contou a história de três jovens que se tornaram amigos graças ao clube de desbravadores. Nela, a vida de Jesus foi apresentada de forma resumida, sendo destacada a cidade de Jerusalém, que foi tomada várias vezes por outros povos. Na ocasião, foi encenado a tomada da cidade pelos romanos.

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Pastor Odailson Fonseca incentivou os jovens a compartilhar o evangelho com outras pessoas

Em seguida, o pastor Odailson Fonseca, que estava disfarçado de soldado romano, falou pela última vez aos desbravadores durante o evento. Enquanto ele tirava o uniforme, fazendo sobressair o de desbravador, incentivou os jovens a deixarem seus pecados ali mesmo. Em seguida, destacou por mais uma vez o encontro marcado na eternidade e desafiou os jovens a apressarem a volta de Jesus compartilhando o evangelho com outros.

Foi então que ele fez o convite para os desbravadores que desejavam ser pastores a manifestar a decisão indo até ele, no centro da arena. Um deles, Erick Ritter, de 7 anos - mesma idade de Fonseca quando ocorreu o primeiro Campori Sul-Americano - seguiu o exemplo do pai, Gerson Ritter. "Quero levar as pessoas a conhecerem Jesus", afirma.

A mãe, professora Carolina Ritter, também se emocionou com a atitude do filho. "A gente dedica tempo a eles e às vezes pensa que é em vão, mas eles estão entendendo tudo. Ele tem muito compromisso e responsabilidade com as coisas de Deus", conta.

As lágrimas no rosto de alguns pela emoção da decisão tomada durante o apelo do pastor Fonseca para outros futuros pastores se juntaram às lágrimas de emoção pelo desfecho da dramatização. Em uma espécie de epílogo do Campori, os amigos que se conheceram no clube de desbravadores se reencontram no céu. Por mais que alguns tenham chorado de emoção, o pastor Uldocy Zukowski ressaltou que nenhuma encenação chegará perto do que acontecerá no dia da volta de Jesus.

Daqui a 10 anos ou na eternidade

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Cinco mil balões coloriram o céu com mensagens de esperança

Após uma curta noite de sono, já que os desbravadores acordaram cedo para o encerramento oficial do evento, a arena do Parque do Peão ficou cheia pela última vez. Após o momento de louvor, cinco mil balões com palavras de esperança foram soltos no céu de Barretos, na última ação oficial dos desbravadores no local. "Há algumas semanas, o Campori era apenas um sonho. Há alguns dias, este sonho tornou-se realidade. E hoje, este sonho ficará na memória. Obrigado, desbravador, por fazer deste Campori uma realidade que ficará na história!", agradeceu o pastor Erton Köhler.

Após outras palavras de agradecimento, o Zukowski convidou todos os pastores que dirigem o departamento de Desbravadores para estarem no palco para, juntos, retirarem a machadinha do IV Campori Sul-Americano, encerrando oficialmente o evento. O próximo encontro acontece daqui a 10 anos ou na eternidade. [Equipe ASN, Lucas Rocha]